Política Titulo Ato no sindicato
Não haverá pacificação com Lula preso, diz Gleisi

Presidente nacional do PT prega mobilização pela liberdade do líder da legenda, preso desde abril

Fábio Martins
Do dgabc.com.br
11/12/2018 | 07:00
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Presidente nacional do PT e deputada federal eleita pelo Paraná, Gleisi Hoffmann deu o tom de como o partido pretende agir com relação à manutenção da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não haverá pacificação no Brasil, enquanto Lula estiver preso.”

Gleisi foi uma das lideranças nacionais do petismo em ato realizado na noite de ontem, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, de desagravo ao cacique petista. Lula está preso desde abril, após condenação em segunda instância no caso do triplex do Guarujá.

A atividade reuniu o presidenciável do PT na eleição de outubro, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, o candidato do partido ao governo de São Paulo, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, além de parlamentares de Grécia, Portugal, Uruguai, Equador e Argentina.

Derrotado por Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial, Haddad alfinetou o adversário. “É trágica ironia no dia de hoje (ontem) comemorarmos os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos no mesmo dia em que é diplomado Jair Bolsonaro presidente da República Federativa do Brasil”, discursou. “Infelizmente, comandará o País alguém que desconhece a história de luta do povo.”

O evento também contou com participação de lideranças de siglas de esquerda, como PCO, PCdoB e Psol. Antônio Carlos Silva, da executiva nacional do PCO, fez um dos discursos mais exaltados da noite, sugerindo, inclusive, a retirada de Bolsonaro do poder antes mesmo do pleito de 2022. “Não queremos esperar as eleições. Nada de esperar 2022. Fora, Bolsonaro. É hora de mobilização”, disparou, a uma plateia de cerca de 600 pessoas. 




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