Depois de 24 anos, o EC São Bernardo está de volta à Série A-3 do Campeonato Paulista, que começa amanhã. Neste meio-tempo, alternou anos de licença com desempenhos modestos na Segundona. Em 2017, entretanto, o vice-campeonato decretou o retorno do Cachorrão. E é pensando grande que o time quer não apenas disputar o terceiro nível estadual, mas brigar pelo acesso com os outros 19 clubes participantes. O primeiro passo para o Alvinegro será amanhã, às 16h, contra o Olímpia, no Estádio do Baetão.

Com orçamento curto, o técnico Ricardo Costa – mantido e considerado um dos pilares para o sucesso são-bernardense – e a diretoria montaram elenco enxuto, com nove jogadores que integraram o grupo vice-campeão e outros 14 contratados com experiência na divisão ou de outros Estados. A cota da Federação Paulista de Futebol, de R$ 190 mil, para os quatro meses de competição, ajuda, mas não cobre nem dois meses da folha salarial alvinegra – que gira em torno de R$ 120 mil.

O Baetão e seu gramado sintético continuam como as armas secretas do time, que pretende usá-los da melhor forma.

Manthiqueira se reforça e parte em busca do segundo acesso seguido

O Manthiqueira aposta em reforços e na manutenção do elenco que foi campeão do Paulista da Segunda Divisão, no segundo semestre de 2017, para conquistar o segundo acesso seguido no Estado. A equipe contratou o volante Paulo Campelo e o atacante Ninão, além dos jovens Douglas e Alan, que chegam por empréstimo do Penapolense. O time estreia amanhã, às 20h, contra o Taboão da Serra.

Rebaixados da série A-2 em 2017, Mogi Mirim e União Barbarense também acreditam em acesso nesta temporada. O Sapo tenta apagar a má fase administrativa do ano passado. A equipe chegou a vencer o São Caetano, por 3 a 2, em jogo treino realizado no início do ano. Já o Barbarense aposta no experiente Claudio Britto, 41 anos, que havia encerrado a carreira em 2014 e volta para disputar a competição.