As agências físicas e os meios digitais da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia no Estado, estão congestionados - exemplo foi o flagra na agência da Avenida Goiás, em São Caetano, nesta quinta-feira (13). São inúmeras as reclamações por cobranças de preços abusivos, que estão acontecendo desde os primeiro meses da pandemia de Covid-19, entre maio e julho. Por conta da leitura suspensa dos colaboradores da empresa, a cobrança foi feita pela média anual de consumo e diante disso, moradores buscam recorrer aos direitos de não pagarem as contas com preços abusivos. 

Na unidade citada, os atendimentos estão sendo feitos das 7h às 16h30 com distribuição de senhas aos munícipes que aguardam na fila. Porém, segundo os moradores, a demora pelo atendimento na sede é de, pelo menos, três horas. A consultora Fátima Aparecida dos Santos, 46 anos, chegou na sede às 9h30 e até às 12h ainda não tinha sido atendida. Fátima foi tentar negociar a fatura de julho que chegou no valor de R$ 478, sendo que a média que ela gasta é de R$ 200. Em agosto, a conta veio em R$ 378. “Sei que eles vão me oferecer o parcelamento da dívida, pois como não paguei essas contas altas, chegou uma única fatura para mim de R$ 900. O problema é se eu aceitar esse parcelamento,  vou concordar com essa atitude horrível da empresa e eu não quero, então vou fazer de tudo para negociar isso”, disse.

Questionada, a Enel informou que começou a disponibilizar, a partir de hoje, o atendimento com horário marcado nas lojas físicas, que poderá ser realizado diretamente pelo site www.eneldistribuicaosp.com.br.