Política Titulo Diadema
PT ainda não define apoio à manutenção de Gilson
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
27/03/2012 | 07:01
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André Henriques/DGABC


Convocada pelo prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), para iniciar força-tarefa a favor da manutenção do vice-prefeito Gilson Menezes (PSB), a bancada do PT na Câmara ainda não definiu se vai apoiar a reedição da parceria vitoriosa em 2008. Os vereadores petistas defendem reuniões com a direção do partido antes de anunciar adesão à continuidade do socialista no cargo.

Segundo o líder do bloco na Casa, vereador José Antônio da Silva (PT), a definição do pré-candidato único da legenda à Prefeitura no início do mês possibilitará à sigla se organizar em torno de um nome para ser vice. "O PT que fechará essa discussão, junto com a presidência do diretório (sob comando de Josemundo Queiroz, o Josa)", discorreu José Antônio.

Apesar de o grupo ainda não ter ratificado o apoio, o líder da bancada petista no Legislativo reconheceu que Gilson é favorito na corrida pela indicação. "Evidente que o caminho natural é a manutenção do Gilson. Mas nada está decidido ainda, porque sabemos que há outros nomes que podem ocupar a vaga", comentou.

Há duas semanas, Reali reuniu os vereadores Orlando Vitoriano (PT), José Queiroz Neto, o Zé do Norte (PT), Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), e José Antônio para traçar estratégia eleitoral nos bairros e também reforçar a vontade da continuidade de Gilson. Além de Reali, estavam presentes ao encontro o deputado federal José de Filippi Júnior (PT), o chefe de Gabinete da Prefeitura, Osvaldo Misso (PT), e Josa.

A alta cúpula da administração defende a reedição da dobrada de 2008 por avaliar que Gilson dificilmente criaria empecilho para hegemonia do PT na gestão municipal. Desde 1982, a sigla só ficou fora do comando do município entre 1997 e 2000, quando o próprio Gilson derrotou José Augusto da Silva Ramos (PSDB), candidato do PT na ocasião.

A única vereadora petista a não participar da reunião com Reali foi Irene dos Santos. A parlamentar é integrante da ala Articulação de Esquerda, considerada de postura radical dentro do PT. Irene chegou a protocolar pedido de prévias contra Reali, alegando que a atual administração não cumpriu compromissos petistas, como desvalorização do funcionário público e ampla abertura para ingresso de partidos aliados no governo.

Mesmo retirando sua pré-candidatura ao Paço, Irene defendeu chapa pura para o projeto majoritário. Internamente, o nome petista cogitado para dividir a legenda com Reali é Osvaldo Misso, atual chefe de Gabinete da Prefeitura.




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