Esportes Titulo Ramalhão
Base dá sustentação ao Santo André

Dos 28 jogadores, nove foram formados no clube
e quatro são titulares na reta final da Série A-2

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
27/04/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Se conseguir o acesso para a elite do Campeonato Paulista, sábado, às 19h30, contra o Barretos, no Interior – pode perder por até um gol de diferença –, o Santo André verá ser coroada outra geração das categorias de base. Depois do grande sucesso na última década, quando conquistou a Copa São Paulo de Juniores de 2003 e depois revelou Ricardo Goulart, Júnior Dutra, Vitor Hugo, Willians, Júnior Caiçara, Maikon Leite entre muitos outros, agora é a vez de Jean, Paulo, Dudu Vieira e Guilherme Garré terem seus nomes eternizados no clube.

O quarteto foi titular na maioria dos jogos do Santo André na Série A-2 – o elenco ainda conta com Paulo Vitor, Hugo, Carlinhos, Vinícius Cabelo e Antônio Flávio também revelados no clube –, joga junto há mais de dois anos e agora vibra com a oportunidade de conquistar algo que o Ramalhão sonha há quatro temporadas: o acesso para a Primeira Divisão.

“Estamos há três anos tentando subir o time. Para nós é especial conseguir o acesso pela equipe que nos promoveu”, disse o lateral-direito Jean, 23 anos.

Peça fundamental no esquema tático do técnico Toninho Cecílio, Guilherme Garré, autor de gol decisivo nas quartas de final contra o São Caetano, comemora o fato de o clube estar a um empate de voltar para a elite estadual. “O Santo André me projetou para o futebol. Estou muito honrado e feliz por participar deste momento. Mas ainda não ganhamos nada. Temos de manter os pés no chão. Se Deus quiser vai dar tudo certo e, aí sim, vamos poder comemorar”, disse o meia, 23.

Outro jogador importante na Série A-2 é Dudu Vieira, 22, que foi titular em quase toda a campanha e fez um belo gol contra a Portuguesa. Ele tenta segurar a ansiedade antes do jogo diante do Barretos. “Felicidade é grande em saber que estamos a um jogo de colocar o time na Série A-1. Sabemos que será difícil, mas temos grande chance”, constatou o volante.

Do quarteto, Paulo é o mais novo, 21 anos, porém é o mais velho de casa. Enquanto os companheiros estão no clube desde 2013, o lateral-esquerdo chegou em 2010, saiu para o Mogi Mirim, mas voltou em 2014, quando apareceu com destaque na campanha que terminou com o título da Copa Paulista – apesar de ter fraturado a tíbia da perna esquerda e perdido a reta final da competição.

Para o jogador, o entrosamento entre os jogadores que subiram da base é um dos diferenciais do Santo André. “Nos conhecemos há bastante tempo, principalmente o Garré que joga mais do meu lado. Temos entrosamento legal desde a categoria de base, sei onde ele gosta da bola. Isso é bom e está dando certo”, celebrou Paulo.




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