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O Lixão vive. E sonha...
Por Ademir Medici
19/07/2015 | 07:00
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O reencontro da Turma do Lixão de São Bernardo, uma semana atrás, na Estância Alto da Serra, foi marcado por toda nostalgia do mundo, 47 anos depois em que os jovens são-bernardenses perderam o seu ponto de reunião, o Ponto Chic, na Rua Marechal Deodoro.

Imaginem: quase 50 anos depois, o Lixão tão vivo quanto esteve naqueles inesquecíveis anos 1960. Sem ata, sem registro, sem burocracia, ontem e hoje, bastaram alguns poucos contatos para que todos se dirigissem à Estrada Velha. Tão empolgados como antes. Tão juvenis como sempre.

“O evento foi emocionante e todos saíram com a vontade de quero mais”, escreveu o agitador cultural Eloi João Carlone.

Uma prova está nas fotos, mais de 200 tiradas, distribuídas em dois álbuns, um organizado por Pedro Sarti, outro pelo Omar Cassim. Separamos algumas. Carlos Guidetti, Sarti e Carlone trataram de identificar os colegas. Encomendamos outras. Começamos a publicação neste domingo, com a foto coletiva maior.

Sorriem os são-bernardenses do eterno Lixão. Torcemos para que venham novos reencontros.

ETNIA

Para nós, da Memória, esta série proporcionada pela Estância Alto da Serra torna-se uma ligação com os antigos do Núcleo Colonial de São Bernardo, de tantos sobrenomes italianos.

Há tantos anos fazendo Memória, agora nos encontramos com são-bernardenses descendentes daqueles nomes históricos que desfilam nesta página desde 1987.

Óbvio que não convivemos com os protagonistas do cotidiano – do trabalho, da igreja, do esporte, das festas – da antiga Vila de São Bernardo. Mas agora travamos contato com as gerações atuais amadurecidas dos Beletato, Cavinato, Gerbelli, Gianotto, Lazzuri, Sabatini, Setti, Stangorlini...

Daí a nossa insistência: quem é o Jacaré da Turma do Lixão? Guidetti informa o nome verdadeiro, Edson Gerbelli. Ou seja: são-bernardense de raízes, batateiro da gema, como tantos outros. Vida longa a todos, cujos nomes desfilarão em Memória pelos próximos dias.

Diário há 30 anos

Sexta-feira, 19 de julho de 1985 – ano 28, nº 5880

Manchete – Governo fixa novas metas do crescimento econômico

Sem-teto – Santo André também pode estudar cessão de terrenos para favelados.

São Caetano – Sob protesto, feira livre muda da Rua Giacomo Dalcin para a Rua Juruá.

Mauá – Estrada Sonia Maria terá asfalto até 1986: 2,7 quilômetros interligando Centro ao futuro terminal trólebus.

Automobilismo – Os carros estão mais econômicos. Escolha o seu.

Barro Paulista

- Nossa Senhora do Leite. Século 17. Barro cozido e policromado. Proveniente de Mogi das Cruzes.

Imagem faz parte da exposição Barro Paulista: a tradição bandeirante do imaginário em barro cozido. Em cartaz no Museu de Arte Sacra, Capital (Avenida Tiradentes, 676, bairro da Luz). Curador: Dalton Sala.

Santos do Dia

- Adolfo

- Arsênio

- Áurea

Hoje

Dia do Futebol

Em 19 de julho de...

1915 – Novos casos de tifo são registrados em São Caetano, mesmo com as medidas de saneamento postas em prática pela autoridade sanitária.

- A guerra. Do noticiário do Estadão: ‘O avanço dos italianos até as encostas de Col di Lana’.

NOTA – Col di Lana, na Província de Belluno, no Vêneto, foi palco de violentos combates entre os italianos e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial.

1935 – Fundada a I Conferência Vicentina de Santo André, em solenidade realizada na Igreja Matriz, da Vila Assunção.

1975 – Tintas Coral inicia a construção de fábrica em Mauá. 




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