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Diniz espera conseguir 50 mil votos
Por Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
05/08/2006 | 08:16
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O ex-prefeito de Mauá e presidente da Câmara Diniz Lopes (PL) quer agora uma cadeira na Assembléia Legislativa. Embora não pretenda lançar oficialmente sua candidatura, o liberal fará, ainda neste mês, uma caminhada no município para difundir a campanha. Assim, Lopes espera não só em Mauá, mas em toda região, conseguir parte dos 50 mil votos que calcula precisar para ser eleito.

No caso de Mauá, o candidato afirma que lutará pela delegacia seccional prometida pelo governo do Estado. “Quero aumentar o efetivo da polícia na nossa cidade, além da implantação de um IML (Instituto Médico-Legal)”. No entanto, ele afirma que o benefício se estende para toda região. “Já que Mauá atende também Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra”.

Outra bandeira para o município é a construção do viaduto Capuava. “Essas construções não atingem só Mauá, mas toda região porque existe um entroncamento do trânsito e melhorará o fluxo”, diz. Para ele, o fato do governo ter voltado atrás em relação ao Capuava – a promessa era de custear 80% da obra de R$ 22 milhões – é culpa da falta de iniciativa dos deputados da região “que não tiveram interesse algum”.

Baseado no seu governo interino – de janeiro ao início de dezembro do ano passado – Lopes afirma que irá apresentar propostas para melhorar a auto-estima do funcionalismo público. “Eu fiz isso em Mauá e deu muito resultado”, afirma. Segundo ele, durante sua passagem pelo Paço, concedeu um abono de R$ 340 aos servidores. “Pretendo debater a questão salarial e a melhor qualidade de trabalho”, diz.

Campanha – Embora seu foco seja na região do Grande ABC, o ex-prefeito afirma estar buscando votos nas cidades do interior. “Tenho bastante amigos em Indaiatuba, Itararé, Cubatão, Baixada Santista e zona leste de São Paulo”. Segundo ele, o trabalho da candidatura é amplo. “Faço sempre reuniões onde discutimos assuntos de interesse público”, explica.

Lopes diz ainda que está aliado com o deputado federal Chiquinho do Zaíra (PSB) na região. Segundo ele, o suposto desentendimento com o socialista foi “coisa de eleição”. “Usam todo argumento para desestabilizar o bom relacionamento”, diz. O candidato também afirma que, se eleito, ajudará o prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV).

“ Não posso colocar na frente dos interesses públicos os interesses políticos e particulares”, garante.

Esta é a primeira vez que Lopes sai candidato a deputado estadual. Ele entrou na política em 1992, mas só conseguiu uma cadeira no legislativo municipal em 1996. Foi reeleito mais duas vezes e assumiu a presidência da Câmara nos dois últimos mandatos.



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