Setecidades Titulo Mastocitose sistêmica
Criança de Mauá sofre de doença extremamente rara
Por Daniel Tossato
10/09/2021 | 05:42
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Celso Luiz/DGABC


Com intenção de conseguir tratamento para a filha Celina, 1 ano, que sofre de mastocitose sistêmica, doença extremamente rara, Ana Carolina da Silva Ferreira, 27, saiu de Maceió, no Alagoas, e veio para Mauá, onde mora desde 10 de maio. Antes, a desempregada chegou a ficar em Recife e no Ceará em busca de ajuda para a criança, mas não conseguiu.

Nessa busca incessante por um tratamento eficaz para a filha, chegou aos ouvidos de Ana Carolina que havia uma especialista em São Paulo que estudava e tratava da doença, que só tem mais três casos no Brasil. Juntou um pouco de esperança e partiu para Capital para tentar se consultar com a médica Luciana Maluf, que auxiliou a pequena Celina a obter uma vaga no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

“Tudo o que eu quero é um tratamento para a minha pequena Celina. A mastocitose sistêmica é uma doença muito agressiva e que ataca diversos órgãos. Celina, por exemplo, possui tumores no fígado, coração e cérebro, além de manchas na pele”, explicou a mãe. A enfermidade de Celina não tem cura.

A criança recebe acompanhamento de junta formada por 13 médicos, que vão desde especialistas em oncologia, alergia, imunologia, dermatologia, cardiologia neurologia e pediatria, por exemplo. Além de Celina, Ana Carolina tem mais três filhos: Mayana, 9, Samuel, 6, e Isaac, 4.

A família mora no Jardim Columbia, em Mauá, e precisa da ajuda da comunidade para conseguir pagar as contas de luz, água e se alimentar, já que em razão da doença da filha Ana Carolina não consegue trabalhar. “É uma vida de luta. Tenho que correr atrás de uma vida melhor para Celina, mas também tenho que cuidar dos meus outros filhos”, disse a mãe, emocionada.

Para conseguir obter apoio, Ana Carolina criou um perfil no Instagram (@todospelaceceu) onde ela publica o dia a dia da criança, assim como a sua própria luta na busca de melhores condições de vida para a filha. Além disso, a mãe também elaborou uma espécie de vaquinha – no site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/todos-pela-ceceu – com a intenção de obter recurso financeiro para pagar pela alimentação das crianças, assim como o transporte para sua locomoção às clínicas e hospitais. Dos R$ 10 mil que pretende arrecadar com a campanha, até ontem Ana Carolina já havia conseguido pouco mais de R$ 1.200.  




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