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Alckmin reúne-se com Bornhausen para falar sobre a vaga de vice
12/04/2006 | 00:03
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Para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à reeleição, o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), admitiu terça-feira a possibilidade de abrir ao PMDB a vaga de candidato a vice-presidente na chapa liderada pelo pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB).

"Não vamos criar dificuldades (para uma eventual entrada do PMDB na chapa), pois o objetivo maior é derrotar o atual governo incompetente", disse Bornhausen, após se reunir por cerca de duas horas com Alckmin, na sede do Instituto Teotônio Vilela, na capital paulista, onde ele concentra as atividades nesta fase de pré-campanha.

Além de discutir as alianças para essas eleições presidenciais, Bornhausen, Alckmin e o senador Heráclito Fortes (PFL-PI) – que será o coordenador da campanha presidencial pelo lado pefelista – discutiram também as dificuldades que ocorrem para a formalização da aliança PFL-PSDB nos Estados.

Um dos maiores obstáculos acontece na Bahia, onde o PSDB local ainda não formalizou apoio para a reeleição do governador Paulo Souto (PFL). Ao comentar as complicações que se sucedem am alguns Estados, Bornhausen disse que devem ser solucionadas em breve.

"Até mesmo porque não adianta vencer nos Estados e continuar com um presidente incompetente no Palácio do Planalto", afirmou, em referência direta a Lula. Para o comando do PSDB e do PFL, a prioridade é aparar as arestas dos Estados e também atrair outras legendas, como o PMDB, a fim de fortalecer a candidatura Alckmin.

Fortes também concorda que, se for necessário, o PFL poderá abrir mão da vaga de candidato a vice para os peemedebistas. O pré-candidato do PSDB a presidente tentou minimizar o resultado das recentes pesquisas de intenção de votos que mostram a liderança absoluta do presidente.

Alckmin continua a apostar no início da publicidade eleitoral gratuita para reverter essa tendência. "A maior vantagem de Lula é que ele é presidente", afirmou.

Viagens – Para tentar reverter os baixos índices que registra em algumas regiões, o pré-candidato do PSDB pretende intensificar as viagens.

Mas a prioridade de Alckmin será o Nordeste. Nos próximos dois meses, Alckmin irá, semanalmente, a pelo menos um Estado nordestino, região onde as pesquisas de intenção de voto apontam o maior desconhecimento do eleitorado sobre a candidatura dele. A primeira visita será na Sexta-Feira Santa a Pernambuco, onde ele cumprirá uma agenda extensa, que inclui Nova Jerusalém e a encenação da Paixão de Cristo.

‘Vamos aproximar o candidato de situações reais do Brasil e do Nordeste para que ele tenha o conhecimento dos nordestinos", resume o coordenador-geral da campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). A tática de centrar esforços na região foi definida numa reunião de emergência dos estrategistas do partido com o pré-candidato do PSDB a presidente, na noite de segunda-feira. Na segunda-feira (17), Alckmin vai a Mato Grosso, onde visitará Cuiabá e Rondonópolis.

Preocupados com o baixo desempenho do pré-candidato do PSDB nos levantamentos eleitorais, os tucanos decidiram reunir-se para reavaliar esta fase de pré-campanha.




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