O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), tem dedicado parte do tempo para atividades artísticas. Sempre que acha brecha em eventos, coloca em prática seus dotes culturais. Na semana passada, dançou com o grupo da terceira idade. E não teve desempenho muito bom. Ontem, arriscou no gogó, ao testar sua aceitação como cantor. Durante balanço da Secretaria de Gestão Ambiental - o titular da Pasta Giba Marson (PTB) deixou o cargo para ser candidato a vereador -, o chefe do Executivo soltou o refrão da canção ‘Vai dar tudo certo', antes mesmo de iniciar seu discurso. A performance musical foi melhor do que a de dançarino. Ao menos não desafinou. Mas também não precisava de muito para superar a coreografia desajeitada que apresentou semana passada. Depois de soltar a voz, falou de paciência. Disse que foi numa igreja no fim de semana e o pastor lhe aconselhou a ter calma para tomar decisões. O vice-prefeito, Frank Aguiar (PTB), estava ao lado. Dizem que o recado foi para o petebista, que, depois de anunciar que não disputaria a eleição deste ano, quer manter-se na chapa do petista. Tem gente que não está muito preocupada com as escolhas de Marinho e quer mesmo é estar no próximo evento para saber qual será a peripécia do petista. 

Convênio

O deputado Donisete Braga (PT) aprovou na Assembleia Legislativa recursos de R$ 900 mil para Ribeirão Pires investir em obras de infraestrutura urbana. O convênio será assinado hoje à tarde no Palácio dos Bandeirantes, com as presenças do petista e do prefeito Clovis Volpi (PV). A verba será aplicada em asfaltamento na Avenida Komoto Tadashi - importante ligação entre Ribeirão e Mauá, e na Rua Coroados, no Jardim Aprazível. 

Lombada da discórdia

Na sessão de quarta-feira passada, os vereadores de São Bernardo discutiram por uma hora a indicação de Gilberto França (PMDB) para que a Prefeitura faça estudos sobre se é necessária lombada no cruzamento das Ruas Antúrios e Ângela Franchini, no Jardim Maria Cecília. O peemedebista queria que o Executivo fosse ver se a lombada está de acordo. Precisou de 60 minutos para autorizar a sugestão, que o Paço pode ignorar. Tomara que na plenária de hoje se debata assunto de maior relevância. 

Tá sabendo legal

Em reunião da CPI na semana passada, que ouviu o superintendente do Semasa, Ângelo Pavin, sobre suposto esquema de venda de licenças ambientais, o vereador José Montoro Filho, o Montorinho (PT), confundiu o adjunto da autarquia andreense, Dovilio Ferrari Filho, com o coordenador de Comunicação do Semasa, Renato Caetano. O equívoco quase gerou conflito. Renato entrou na sala quando Pavin iria ser ouvido. Irritado, o petista foi tirar satisfação. Mas foi informado que não era Dovilio. As figuras são parecidas, mas vá com calma, Montorinho.