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Free Jazz tem noite de gala do gênero neste domingo
Mônica Santos
Da Redaçao
16/10/1999 | 16:08
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A última noite da ediçao paulistana do Free Jazz Festival terá sete atraçoes: o trio Medeski Martin & Wood, o garoto-prodígio Jonny Lang, a banda Duke Ellington Alummi, o trompetista Nicholas Payton, o saxofonista Joshua Redman, o Charles Lloyd Quartet com John Abercrombie e os 25 brasileiros da Vittor Santos Orquestra. Os ingressos estao esgotados.

Os dois primeiros convidados se apresentam no palco New Directions, a partir das 20h. O trio Medeski Martin & Wood, formado pelo tecladista John Medeski, o baterista Billy Martin e o baixista Chris Wood, mistura funk, jazz, blues, rock, hip-hop e eletrônica, e já tem cinco discos. Já Lang estourou em 1997, com Lie To Me, e chegou ao segundo CD, Wander This World, como uma das grandes revelaçoes do blues na década.

No Main Stage, onde os shows acontecem a partir das 22h, estarao as atraçoes mais concorridas da noite. Primeiro, se apresenta o saxofonista Joshua Redman. Filho de outro saxofonista, o texano vanguardista Dewey Redman, ele trocou, em 1991, a carreira de advogado por uma turnê com o pai. Hoje, já sao seis trabalhos solo, além de diversas gravaçoes com ases do jazz de diferentes faixas etárias e procedências, como o guitarrista Pat Metheny e o pianista Brad Mehldau.

A seguir, a atraçao é o jovem Nicholas Payton, que ingressou no mundo do jazz aos quatro anos, ensaiando num trompete miniatura presenteado pelo pai, o baixista Walter Payton. Sua estréia solo aconteceu em 1995, em From This Moment, mas o melhor trabalho está no CD Payton's Place, onde o trompetista toca ao lado de outros dois nomes da geraçao neo-bop: Wynton Marsalis e Roy Hargrove. Por fim, neste palco, apresenta-se a banda Duke Ellington Alummi, liderada pelo baterista Louie Bellson, e que traz o trompetista Clark Terry.

Encerrando o Free Jazz, no palco Club, a partir das 23h, estarao o Charles Lloyd Quartet com John Abercrombie, e os 25 brasileiros da Vittor Santos Orquestra. Munida de arranjos próprios e ampla liberdade de improviso, a big band transita da bossa nova ao afro-samba e figura no primeiro time da música instrumental brasileira.




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