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Motoristas estacionam em área proibida para acessar hospital na Vila Assunção

Falta de vagas e alta demanda de veículos geram transtornos a moradores

Juliana Stern
Especial para o Diário
08/03/2018 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Moradores da Travessa Apeninos, na Vila Assunção, em Santo André, são obrigados a lidar constantemente com congestionamentos, acidentes e bloqueios devido ao estacionamento irregular na via. Embora haja placa de proibição, motoristas teimam em estacionar dos dois lados da rua, bem como em garagens e vias rebaixadas.

A equipe do Diário esteve ontem no local e constatou o problema, causado pela insuficiência de vagas em área de Zona Azul, do lado direito da via e ausência de fiscalização. A demanda elevada de veículos se deve à presença do Centro Hospitalar Municipal de Santo André, cuja entrada do pronto-socorro fica na via.

O médico Eduardo Giosh, 70 anos, diz que as dificuldades para os moradores são rotineiras. Ele revela que já perdeu a conta de quantas vezes se deparou com veículo estacionado em frente à garagem do prédio onde mora. “Isso acontece pelo menos duas vezes na semana. O motorista nunca está perto para eu pedir para tirar. Isso quando os proprietários dos carros não são grosseiros”, ressalta.

Aqueles que não querem infringir as leis de trânsito, como é o caso do comerciante Adelmo da Costa, 66, param o carro em área em que é proibido estacionar e permanecem no veículo. Na tarde de ontem, o munícipe aguardava a mulher, que passava por consulta no hospital, em frente à garagem de um imóvel à venda da via. “Vim duas vezes aqui e nas duas não consegui estacionar lá dentro (estacionamento do hospital). Na outra vez parei na Zona Azul, mas hoje (ontem)está lotado”, destaca.

O limitado número de vagas no estacionamento do hospital também é responsável por causar congestionamentos constantes na via. Isso porque as pessoas acabam demorando no embarque e desembarque. “Algumas pessoas têm mobilidade reduzida e não podem parar muito longe da entrada (do hospital). Mas demoram na frente do pronto-socorro e a rua fica um caos”, destaca Costa.

A Prefeitura informou que a fiscalização da rua em questão ocorre de forma esporádica, com base em reclamações feitas por munícipes e que não há registros recorrentes de queixas nesta travessa. De qualquer maneira, há promessa de reforço da fiscalização no local.




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