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Z750, a devoradora de asfalto
Wagner Oliveira
Do Diário do Grande ABC
10/08/2011 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


 

Bonita, esportiva e com boa relação custo-benefício. Assim pode ser definida a Kawasaki Z750, uma das nakeds de maior destaque no mercado brasileiro.

É só subir na Z750 para saber por que razão a motocicleta vem construindo boa reputação entre todos aqueles que apreciam máquinas esportivas. Ela gosta de devorar asfalto.

As respostas na aceleração são imediatas. Tanto em baixa quanto em alta velocidade, a impressão é de que a moto está na mão. Os freios são precisos, principalmente na versão com ABS, assim como o câmbio com fáceis engates.

Todo esse conjunto faz da Z750 uma máquina divertida de dirigir. O modelo faz do percurso casa-trabalho uma rotina prezerosa pela sua boa manobrabilidade, inclusive no caótico trânsito das grandes cidades.

O motor de quatro cilindros em linha de 748 cm³ de cilindrada gera 106 cv de potência a 10.500 rpm e 8 mkgf de torque a 8.300 giros. Com injeção eletrônica, o propulsor está muito bem integrado ao câmbio manual de seis marchas.

Depois que passou a ser montada na fábrica da Kawasaki em Manaus, a motocicleta passou por reconfiguração para se adaptar melhor às condições brasileiras de rodagem.

Mas, desde quando era importada, há cino anos, já causava impacto devido à sua performance esportiva.

A Z750 oferece boa altura do solo e não é difícil de ser conduzida mesmo pelos pilotos mais baixinhos. Com vão livre do solo de 15,5 cm, é fácil colocar os dois pés no chão em paradas ou em manobras curtas.

A distância entre eixos de 1,44 metro também garante boa ciclística ao modelo, que pesa 226 quilos.

O lado negativo é que, em velocidades acima dos 120 km/h, a pressão aerodinâmica começa a causar incômodo - problema de toda naked, que sofre por não ter carenagem.

Para evitar o vento, é preciso se abaixar e se integrar mais ao conjunto da motocicleta, perdendo parte da visão periférica, muito importante quando se está sentado numa moto.

Oferecida em média por R$ 34,8 mil (R$ 38,3 mil com freios ABS), a Z750 busca a liderança entre as motos de média cilindrada, segmento em que outra japonesa, a Honda CB Hornet 600, detém a liderença das vendas.

Não bastasse seu visual de linhas agressivas, a Z750 também chama atenção por onde passa em razão de suas cores apelativas, como o verde limão e o laranja. Também tem tons mais tradicionais, mas não menos atraentes, como o branco e o preto.

Para deixar o condutor mais tranquilo em relação à segurança, a Z750 conta com duplos discos de freio flutuantes, acionados por uma pinça de dois pistões - tanto na dianteira quanto na traseira.

A suspensão frontal é invertida e possui regulagens de pré-carga, e a traseira, a gás, tem ajuste de pré-carga em sete modos.

A ponteira de escapamento se destaca pelo design. São quatro saídas divididas nos dois tubos que deixam motor, em formato de elipse.

Todas as informações estão acessíveis no bonito painel digital da Z750. Com o visor grande e bem localizado, é possível ler facilmente dados sobre rotação, velocidade, temperatura do motor e nível de combustível.

O tanque de combustível de 18, 5 litros tem linhas modernas esculpidas para proporcionar conforto e estilo. Quando se está pilotando a Z750, o conjunto se integra ao corpo, principalmente em curvas mais fechadas.

O banco também é bastante confortável não só para o piloto, mas também para o carona. Com bom sistema de arrefecimento, o calor que sai do motor não incomoda, mesmo quando a moto fica parada no trânsito. A Z750 é uma máquina feita para acelerar, com responsabilidade. Com esse conjunto, a Kawasaki espera voar em vendas.




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