Uma amizade não tem dia, hora ou lugar para começar. Pelo contrário. Esse encontro pode surgir nas ocasiões menos prováveis, nas horas mais impróprias e em situações incomuns. Amigo que é amigo não enxerga raça, credo, cor, idade, sexo ou tamanho.

O Bom Gigante Amigo, novo longa-metragem da Disney, em cartaz no cinema e em várias salas da região, é sobre essas boas histórias. A dupla de protagonistas é formada por menina órfã solitária (papel da estreante atriz britânica Ruby Barnhill) e por um gigante caçador de sonhos que vive isolado. O grandão BGA, como também é chamado, ganha vida com a ajuda de efeitos especiais impressionantes e interpretação do ator inglês Mark Rylance.

Steven Spilberg (A Lista de Schindler, O Resgate do Soldado Ryan, E.T – O Extraterrestre) apostou no seu lado criança para contar como ninguém uma história que agrada toda a família. A trama, carregada de leveza, é de encher os olhos e o coração com tamanha delicadeza. É doce, mas ao mesmo tempo recheada de aventuras.

Inspirado na animação homônima produzida para televisão em 1989, que, por sua vez, foi adaptada do livro infantil de mesmo nome do escritor Roald Dohal (1916 – 1990), o Bom Gigante Amigo visita a antiga Londres, na época em que era mais simples resolver os conflitos entre as pessoas.

Na trama, a pequena Sophie é órfã e foi deixada há muito tempo em um abrigo. Em uma de suas noites de insônia, ela se depara com um gigante que a leva de refém por medo de ter sua terra natal descoberta, o que colocaria em risco a sua segurança.

Apesar de sua aparência assustadora ele se mostra uma alma bondosa e um ser renegado pelos seus semelhantes por se recusar a comer meninos e meninas. A garotinha, a Rainha da Inglaterra (Penelope Wilton) e o ser de sete metros de altura se unem em uma aventura para acabar com os gigantes malvados que estão planejando tomar as cidades e aterrorizar os humanos.