Enquanto isso, a mancha principal do óleo derramado pelo Prestige se encontra a 95 km do cabo Ortegal, na entrada do Golfo Gascuña, no mar Cantábrico, informou Rajoy, acrescentando que se aproxima da zona de salvamento francês.

A menor quantidade de fissuras é resultado da redução de perdas (de óleo) e do bloqueio parcial ou completo de cinco fissuras feito por uma operação francesa Nautile em uma segunda missão de imersão que terminou na segunda-feira, disse Rajoy em uma coletiva de imprensa em La Coruña.

"Resolver a situação do barco é o mais importante porque ele se tornou, sem dúvida, uma espada de Dámocles que está sobre nossas cabeças", afirmou Rajoy.

O número dois do governo espanhol informou que quatro novas fissuras foram detectadas no casco do petroleiro, mas a quantidade de óleo que sai é menor, apesar de não ter dado maiores detalhes.

Até agora, o governo espanhol havia falado de 14 fissuras, que segundo estimativas oficiais, foram responsáveis pelo navio ter afundado com 56 mil toneladas de combustível em seus tanques.

"A missão do Nautile no fundo do oceano, onde o Prestige está, permitirá realizar as medições pertinentes para o desenho dos elementos de tampão, que começarão a ser colocados na quinta-feira, exceto no caso da primeira fissurada tapada, que vai requerer ajustes", afirmou Rahoy.

O petroleiro derramou cerca de 20 mil toneladas de combustível desde 13 de novembro. No dia 19 deste mês, o navio se partiu em dois e afundou. Até agora continua vazando combustível.