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Sistema viário será alterado na região do Parque Central e Sabina

Intervenções no local serão realizadas após desocupação da favela Gamboa, prevista para março

Por Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
26/12/2013 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A Prefeitura de Santo André prevê a modificação do sistema viário nas proximidades do Parque Central e Sabina Escola Parque do Conhecimento, no bairro Paraíso. A intenção é utilizar o espaço da favela Gamboa, que está prevista para ser desocupada até março, segundo informou o prefeito Carlos Grana (PT) no balanço de primeiro ano de governo.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, será criada uma via paralela à Rua da Gamboa, com entrada à esquerda, que formará um binário com mão única em cada sentido. “É um entroncamento que possui alta volumetria de carros e dá muito problema. Então, pretendemos resolver essa situação com essas intervenções”, disse o titular da Pasta.

Também há previsão de anexar parte da área que será desocupada ao Parque Central. Segundo Paulinho, existe a ideia de criar um petpark dentro do equipamento de lazer, que serviria para treinamento de cachorros e para donos de cães passearem com seus animais. “Tudo isso ainda está no projeto funcional, depende da remoção das famílias do local. Estamos trabalhando em parceria com a Secretaria de Habitação para fazer a revitalização do Parque Central e o viário. São dois projetos que estão andando”, comentou o secretário.

REMOÇÃO

Iniciado em 2010, o processo de desocupação da favela Gamboa segue emperrado. A área está em um dos pontos mais bem localizados na cidade, ao lado do Parque Central e próximo à Sabina Escola Parque do Conhecimento, Hospital Estadual Mário Covas e Shopping ABC. O local está abandonado há cerca de três anos. O cenário atual é de muita sujeira e entulho, já que algumas casas desocupadas foram demolidas e os escombros não foram retirados.

Segundo o secretário de Habitação, Paulo Piagentini, cerca de 500 famílias vivem no núcleo habitacional atualmente. A favela foi instalada debaixo de linhas de transmissão da AES Eletropaulo. O local chegou a abrigar cerca de 600 casas.

“Já temos um cadastramento final dos moradores da área, que serão atendidos por moradias do Minha Casa, Minha Vida que estão em construção”, afirmou o titular da Pasta. Do total de moradores, aproximadamente 100 receberão bolsa aluguel para deixar o espaço. 




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