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Chuvas de verão aumentam em até 70% problemas eletrônicos
Por Das Agências
22/12/2006 | 17:32
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Todos os anos, com o início da época de chuvas, empresas de assistência técnica de todo o país registram um crescimento de mais de 50%  no número de equipamentos para reparo. Há casos de cidades com maior incidência de descargas elétricas, onde a quantidade produtos de informática danificados aumenta cerca de 70%. Este é o caso de Teresina, no Piauí, uma das cidades com maior índice de queda de raios do mundo.

De acordo com Gilvan Miranda, proprietário de uma empresa de informática de  Terezina, os problemas com equipamentos em épocas de chuvas têm um aumento médio de 70%. Segundo Miranda, as partes mais afetadas nos computadores, por exemplo, são as placas de rede e de fax/modem. Nesta época, micros, aparelhos de fax, modems e outros periféricos são as principais vítimas da queda brusca de energia ou de surtos de tensão causados por raios. Todas as assistências técnicas são unânimes em dizer que esse número não seria tão grande se os usuários utilizassem nobreaks.

Quanto aos nobreaks, Mirla Bechert, diretora de uma assistência técnica da Grande São Paulo, especializada em nobreaks e estabilizadores – também relata que o número de equipamentos danificados chega a crescer mais de 30% entre os meses de novembro e março. “O problema é que grande parte dos usuários percebe que a bateria do nobreak não está em perfeitas condições só neste período crítico de chuvas. “O ideal é que o usuário faça a manutenção preventiva de seu nobreak para não ser pego de surpresa no momento em que mais necessita do equipamento”, recomenda.

O Brasil, mais de que qualquer outro país, deve ficar atendo ao problema de descarga de energia. Uma pesquisa realizada pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela Nasa (agência espacial norte-americana), mostra que o Brasil é o país com a maior incidência de raios no mundo. Segundo dados obtidos pelo satélite Optical Transient Detector, anualmente incidem em todo o Brasil entre 50 e 70 milhões de raios. Os setores mais afetados são o elétrico, o industrial e o de telecomunicações, com  prejuízos que chegam a US$ 200 milhões.

Célia lembra que, mesmo desligado, o microcomputador recebe impulsos dos cabos telefônicos e se houver uma descarga muito forte a placa de fax-modem pode ser queimada. “Muitos usuários pensam estar protegidos apenas usando estabilizadores e/ou filtros de linha. Isso não é verdade.” Ela explica que a escolha correta entre nobreak, estabilizador e filtro é fundamental para garantir a segurança de micros e periféricos.

O filtro de linha, como o próprio nome já diz, apenas filtra os ruídos da rede elétrica. O estabilizador simplesmente mantém o fornecimento de energia em níveis aceitáveis para os equipamentos conectados. Já o nobreak, é o único equipamento que realmente protege os eletroeletrônicos contra problemas que vão desde os efeitos flicker (pequenas interrupções em frações de segundos), até do blecaute total.




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