Os exames, realizados pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo em São Carlos, concluíram que 21% das pessoas examinadas tinham DDT em seu organismo. O restante, segundo a análise, possui em sua gordura algum tipo de drin (aldrin, dieldrin ou endrin).
Segundo a Vigilância Sanitária, a presença dessas substâncias pode causar problemas neurológicos e desenvolvimento de câncer. Além disso, os drins deixaram de ser produzidos no Brasil em 1985, o que significa que os moradores continuam expostos a essa substância mesmo após o fim da produção desses produtos.
Os exames confirmam os resultados de análises feitas pelo Centro de Toxicologia da Unesp de Botucatu. Naquela ocasião, pelo menos 80% dos moradores apresentaram drins no sangue.
A Shell informou que vai analisar os dados para se pronunciar. Quando divulgado os exames da Unesp, a empresa contestou os resultados. Exames feitos pela multinacional descartaram a contaminação.
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