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Como contratar tratamento estético com segurança?
Por Idec
19/07/2018 | 07:23
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‘Dê adeus às gordurinhas localizadas’, ‘acabe com a celulite’, ‘pareça mais jovem’. Embora não exista fórmula mágica para a beleza e a boa forma, essas promessas chamam a atenção. Quando acompanhadas de grandes ‘descontos’, a tentação é ainda maior.

No entanto, tratamento estético não é um serviço qualquer. Ele envolve riscos à saúde e muitos têm contraindicações. Por exemplo: o peeling (procedimento para suavizar manchas e cicatrizes de acne e rejuvenescer a pele) pode provocar queimaduras, cicatrizes, queloides, infecções bacterianas e virais.

Assim, é importante não contratar um serviço estético por impulso, sem se certificar de sua segurança, e também de seus resultados. Veja algumas dicas e cuidados para não colocar sua saúde em risco em nome da beleza.

Antes de contratar qualquer serviço de estética, pesquise muito bem quais são os riscos, as contraindicações e as limitações do tratamento e solicite detalhes sobre como os procedimentos serão realizados (quais aparelhos e cosméticos serão utilizados, quantas sessões serão necessárias etc.)

Além da pesquisa por parte do cliente, é fundamental que o profissional responsável pelo tratamento faça uma avaliação prévia do consumidor para saber suas condições de saúde, informe qual é o procedimento mais adequado para o que ele procura e quantas sessões serão necessárias para atingir o resultado desejado.

Visitar a clínica ou centro de estética onde pretende realizar o procedimento é fundamental. No local, avalie as condições de higiene, se os materiais usados – como agulhas e seringas, especialmente – são descartáveis e se toalhas e lençóis são esterilizados, por exemplo. Além disso, verifique se o estabelecimento tem autorização de funcionamento emitida pelo órgão de vigilância sanitária municipal ou estadual. A licença deve estar afixada em local visível.

Informe-se sobre a formação do profissional que irá atendê-lo. Se for médico ou fisioterapeuta, veja se está ele registrado no conselho de classe e se é ligado a alguma associação científica. Fique atento se o profissional dá informações claras sobre o tratamento ou se apenas tenta ‘empurrar’ sua contratação.

Em geral, a principal reclamação sobre tratamentos estéticos é que o resultado não foi o esperado. Para evitar essa frustração, é fundamental que o direito à informação do consumidor seja respeitado.

A empresa que prestará o serviço precisa deixar muito claro, antes da contratação, que o tratamento leva tempo e, muitas vezes, apenas ameniza o problema, não o resolve definitivamente.

Além disso, em alguns casos, o resultado depende, também, de uma alimentação saudável e da prática de exercícios físicos. O profissional não deve alimentar falsas expectativas de resultado positivo, por exemplo, mostrando fotos de ‘antes e depois’.

Outro problema dos serviços estéticos é que muitos procedimentos estão sendo realizados sem estudos científicos que comprovem sua eficácia. Como novos tratamentos surgem a cada dia, o Idec recomenda que o consumidor desconfie sempre, sobretudo dos que prometem resultados rápidos e fenomenais. 




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