O hospital estadual havia tido sua gestao privatizada no governo passado e voltou ao controle estadual. Na semana passada sete médicos do Hospital Getúlio Vargas faltaram e foram afastados. Para Garotinho, as faltas foram articuladas por cooperativas que controlavam os hospitais e resistem à "desprivatizaçao".
O secretário da Saúde, Gilson Cantarino, considerou as faltas absurdas. "Pagamos aos médicos R$ 1.500 por um plantao de 24h por semana, nao tem desculpa para faltar." A diretora do Carlos Chagas disse que, apesar das faltas, 611 pessoas foram atendidas sexta-feira.
Desde o início do governo, os hospitais cuja gestao fora privatizada apresentam problemas. Os salários dos médicos estava atrasado desde dezembro. Na semana passada, Garotinho anunciou o pagamento de parte dos atrasados, mas diretamente aos profissionais, sem passar pelas cooperativas. "Encontramos os hospitais sem médicos, sem remédios e até sem rotinas de trabalho", disse ele. "Tivemos muito trabalho para tirar a máfia da saúde."
Garotinho disse que a falta dos sete médicos do Getúlio Vargas foi combinada "num churrasco do sítio do 'dono' da cooperativa" que o administrava e também denunciou o caos do Hospital do Iaserj, que visitou de surpresa na semana passada. "Os laboratórios nao funcionam, os aparelhos de raios-X nao funcionam, o banco de sangue está interditado e a UTI foi privatizada", disse o governador, que acusou o governo passado de ter abandonado a unidade. Seu novo diretor, Luiz Carlos Moreira, disse que a administraçao passada deixou R$ 50 milhoes em dívidas.
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