O primeiro caso foi registrado no dia 12 último. Sao no município 108 notificaçoes, das quais 42 nao confirmadas. Foram registrados ainda três vítimas do mosquito transmissor Aedes aegypti em Maringá, também no Noroeste, e quatro em Foz do Iguaçu, no Oeste. Nao há nenhum caso de dengue hemorrágica, que pode levar à morte.

Em Foz do Iguaçu, a prefeitura faz barreira na Ponte da Amizade porque existe surto na cidade fronteiriça de Ciudad del Este, no Paraguai, onde as condiçoes de higiene sao precárias. Na semana passada, o Comitê de Fronteiras, formada por autoridades sanitárias do Brasil, Argentina e Paraguai, se reuniram em Foz para traçar estratégia única na prevençao e controle da dengue nos três países.

Segundo o médico epidemiologista Alceu Bisetto Júnior, a dengue retornou ao Paraná em 93, com seis casos em Foz do Iguaçu. Em 96, foram registrados 3.195 casos da doença, em 97 apenas 10 casos e em 98 total de 584 casos, todos até o mês de maio. Desde entao nao havia sido confirmado nenhuma vítima.

Todos os pacientes com dores de cabeça, dores na articulaçao e náusea, sintomas da doença, estao sendo encaminhados para os postos de saúde para medicaçao. Em todo o estado, segundo Bisetto, foram treinados cerca de 2,7 mil técnicos de saúde e outros 4,5 mil agentes para vistoriar as casas e orientar a populaçao para que nao deixem água parada no quintal.

A Fundaçao Nacional de Saúde reforçou a pulverizaçao em Paranavaí. O trabalho está sendo feito com apenas um equipamento, mas nesta quinta a Secretaria de Saúde do estado enviou ao município duas caminhonetes equipadas com bombas de ultra-baixo volume de inseticida para combater o mosquito transmissor, conhecidas como ``fumacê. A Secretaria informou que adquiriu 16 fumacês para ajudar no combate à doença em todo o estado.