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Consórcios de imóveis crescem 23,6%
Por Tauana Marin
Especial para o Diário
03/09/2007 | 07:12
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Adquirir um imóvel ou um veículo por meio do sistema de consócio vem crescendo a cada dia. A modalidade apresentou forte crescimento nos cinco primeiros meses do ano.

Somente no segmento de imobiliário o número de participantes avançou 23,6% no primeiro semestre deste ano, se comparado ao mesmo período de 2006 – passou de 347,9 mil clientes para 429,9 mil. A venda de novas cotas superou 85,9 mil, 2,4% a mais que as 83,9 mil vendidas um ano antes, assim como as contemplações.

Para o presidente regional de São Paulo,da Abac, Luiz Fernando Savian, as novas mudanças nos prazos de financiamento da Caixa Econômica Federal, (prazo estendido de 20 para 30 anos) não é uma ameaça à modalidade de consórcio.

“Os clientes são diferenciados. A pessoa que procura o consórcio é aquele que quer investir, ou já tem um imóvel. É o consumidor que não tem pressa para adquirir o bem”, explica Savian.

O ranking na modalidade consórcios é liderado pelos imóveis, mas em segundo lugar está o consórcio de automotores, que inclui automóveis, utilitários, camionetas, caminhões, ônibus, semireboques, tratores e motocicletas, que chegou aos 2,76 milhões de participantes ativos (junho de 2007), 1,7% mais que os 2,72 milhões anteriores (junho de 2006).

O presidente regional da Abac explica que o consócio para autos é igual ao de imóveis, porém o prazo máximo é de 80 meses. “A grande vantagem é o custo mensal, que gira em média de 0,18%. Em qualquer financiamento a pessoa vai pagar 1,8% de juros ao mês, até oito vezes mais caro”, alerta.

Outro setor que faz parte da modalidade de financiamento são as vendas de cotas para eletroeletrônicos e outros bens duráveis, que apontou crescimento de 11% de abril para maio deste ano. O número de cotas vendidas subiu de 10 mil (abril) para 11,1 mil (maio).

Vantagens - Nessa modalidade de financiamento a pessoa não deve ter restrição de crédito. O consórcio pode financiar até 100% do valor do imóvel, sem a necessidade de investimento de capital de entrada, além da possível utilização do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), para efetuar lances, por exemplo.

Segundo a Abac-SP, o prazo para quitar a dívida é de, em média, entre 100 a 150 meses. A taxa administrativa, cobrada mensalmente, é 0,2%, sobre o valor do bem.

Entre as vantagens dos consórcios estão: isenção de juros; sem entrada obrigatória; não tem burocracia.

No entanto, a grande desvantagem é que o consorciado não tem uma data específica de quando será contemplado, ou seja, crédito liberado.



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