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Regata abre caminho para raia olímpica na Billings
Kati Dias
Do Diário do Grande ABC
18/04/2005 | 11:30
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A 1ª Regata Cidade de São Bernardo abriu caminho domingo para que a represa Billings seja transformada em uma raia olímpica. A idéia é aproveitar o potencial hídrico (não sofre com a seca como a represa Guarapiranga) e desafogar a raia olímpica da USP (Universidade de São Paulo). A regata foi realizada domingo, e teve largada no Parque Estoril, no Riacho Grande. Participaram da competição 200 atletas dos núcleos do Projeto Navega São Paulo de São Bernardo, Santos e Praia Grande. Além de atletas profissionais da canoagem, remo e vela.

A idéia de uma raia olímpica na Billings nasceu com o objetivo de criar novos lugares para a prática do remo e da canoagem. A Billings, também tem condições de receber competições ligados à vela. O coordenador estadual do Projeto Navega São Paulo, José Rubens Filho, afirmou que se trata de uma idéia. “Estou procurando técnicos para preparar o projeto. O presidente da Federação Paulista de Remo (FPR), Milton Munhoz, gostou do espaço e deu carta branca para elaborar o projeto. Espero apresentá-lo até o final do semestre ao Lars Grael, e ao (José) Fiorizi (secretário de Esportes de São Bernardo)”, disse Domingues.

De acordo com o coordenador, que também é assessor de gabinete do secretário da Juventude, Esportes e Lazer, Lars Grael, a transformação da Billings em uma raia olímpica não demandaria custos elevados. “Uma raia, como a da USP, custa cerca de R$ 50 mil. Acredito que na represa, se gastaria um pouco mais”, afirmou. Para Domingues, a instalação de uma raia na Billings criaria um novo pólo para a prática de esportes náuticos. “Poderíamos trazer competições brasileiras e até internacionais. Porque a raia seria concebida com medidas oficiais”, disse. A da USP possui apenas sete raias, sendo que a oficial tem de ter nove. Também não possui local para aquecimento e espaço para manobrar. Já a Billings possui uma área suficiente, além da infra-estrutura do Parque Estoril. “Aqui dá para montar raias móveis, para a disputa de remo ou canoagem. Além do espaço para a vela, estacionamento, e o mais importante: é próximo da capital”, explicou Domingues.



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