"As chances de Chirac são mínimas", afirmou Stein Toennesson, diretor do Instituto de Investigações para a Paz em Oslo (Prio), que acredita que o laureado será alguém menos implicado, de um lado ou do outro, na complicada crise iraquiana.
Para Toennesson, o chefe de Estado francês não tem suficientes "façanhas" no campo da paz. "A posição de Chirac na crise iraquiana estava estreitamente vinculada a interesses nacionais e não especificamente a um desejo de paz. E observando-se sua carreira, percebe-se que não há rastros de um compromisso contínuo pela paz", explicou.
Entretanto, se o chefe de Estado francês parece realmente já fora da competição, nenhum outro candidato se impõe verdadeiramente a dois meses do anúncio do novo laureado.
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