Economia Titulo Venda de imóveis
Incentivos e foco nas classes C e D devem gerar recuperação
Por Lucas Tieppo
Especial para o Diário
21/05/2009 | 07:00
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Apesar de um início com números negativos, o setor imobiliário dos sete municípios começa a dar sinais de recuperação, focando as classes C e D. É o que afirma Rosana Carnevalli, diretora da regional ABC do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

"Devido ao lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida e aos incentivos do governo, as construtoras estão focando mais os projetos nos públicos C e D, já que, principalmente, na região existe uma grande demanda. Os lançamentos de alto padrão devem ter uma retraída em um primeiro momento", acredita.

Porém, os números do primeiro trimestre do setor imobiliário do Grande ABC ainda devem seguir a queda apresentada na capital. "Apesar de ainda não existirem números exatos, é prevista uma queda na venda de imóveis, como aconteceu em São Paulo. Algo diferente seria uma surpresa, já que o setor imobiliário começou a sentir os reflexos da crise agora", afirma Rosana.

Em números fornecidos pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), o ano de 2008 foi o melhor de todos para o setor, tanto em lançamentos como em vendas, o que fez com que a crise, apesar de sentida, não afetasse diretamente o resultado final.

Segundo levantamento realizado pela entidade, o número de lançamentos de imóveis residenciais verticais (apartamentos) cresceu 74% em relação a 2007. Foram 11.925 unidades lançadas no ano passado contra 6.851 no período anterior. Foram analisados lançamentos em Santo André, São Bernardo e São Caetano.

De acordo com o estudo da Acigabc, o valor médio dos apartamentos vendidos em 2008 ficou entre R$ 117 mil, para unidades de um dormitório, e R$ 481 mil para os de quatro dormitórios.




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