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Bremer prevê aumento de violência no Iraque
Por Da EFE
12/12/2003 | 13:06
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O administrador americano do Iraque, Paul Bremer, acredita que o aumento da violência poderá arruinar a "transição para a democracia", de acordo com uma entrevista publicada, nesta sexta-feira, no jornal The New York Times.

Segundo o jornal, Bremer, que governa o Iraque desde maio, "expressou sua confiança de que os iraquianos poderão construir uma democracia que avalie a liberdade religiosa e política".

A Autoridade Provisória liderada pelo americano se dissolverá em julho, se tudo correr dentro do calendário elaborado pelos Estados Unidos, e o poder será transferido para um governo interino iraquiano que convocará as eleições no país.

O projeto de estabelecimento de uma democracia no Iraque, após 35 anos de ditadura, "é ambicioso e é possível", disse Bremer.

O governo do presidente George W. Bush propôs uma redução do número de suas tropas militares no Iraque - passando dos atuais 130 mil homens para cerca de 100 mil em junho de 2004 -, mas Washington reiterou que os EUA manterão sua presença militar no país.

Bremer acredita que os iraquianos pedirão um acordo sobre a permanência das tropas americanas "sobre a base das condições de segurança no país".

"Realmente, é uma questão que terá de se ver dentro de seis meses, quando estivermos nesse período importante e crucial de substituição das tropas e preparação para a transferência de governo", acrescentou.

"Minha opinião é que veremos um aumento da violência nos próximos seis meses", frisou Bremer. "A violência será resultado exatamente do fato de estarmos no caminho certo", acrescentou.




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