“O que determinou a vitória foi o valor da nossa equipe, que soube enfrentar um calendário maluco, as contusões, e mostrou muita força”, afirmou o treinador do time campeão, Eduardo Bacelar.

“Tivemos muita garra e determinação e ainda contamos com um grande apoio da torcida”, disse Carlos Honorato, que nesta quinta venceu as três lutas que disputou – duas contra Fabrício Cadore e outra com Jefferson Jraige.

O coordenador Mário Tsuitsui não parava de elogiar seus atletas. “Eles estão de parabéns. Foi um trabalho duro. Perdemos muitos judocas por contusão ao longo do ano, mas conseguimos nos recuperar”.

Apoiados pela torcida do Azulão, que levou instrumentos de percussão ao ginásio do Imes e batucou o tempo todo, a equipe de São Caetano sabia que não poderia perder nenhuma das três rodadas sob pena de, a exemplo do que aconteceu no 3º Grand Prix Paulista, quando foi superada pelo Pinheiros, dar adeus ao título na final e ter de se contentar com o vice.

A briga foi boa, tanto que na primeira rodada os donos da casa venceram pelo placar apertado de 2 a 1 (dois empates). Na segunda rodada, com maior determinação, São Caetano venceu por 3 a 1 e ficou a um passo do título.

A terceira e última rodada da disputa começou equilibrada, com um empate entre Henrique Guimarães e João Derly. Em seguida, foi a vez de Marco Antônio Inácio e Moacir Mendes ficarem na igualdade, mesmo resultado do confronto entre Tiago Camilo e Edmilson Conceição.

A decisão ficou para as duas últimas lutas da noite, quando Carlos Honorato bateu Fabrício Cadore e Mário Sabino superou Róbson Nunes e o São Caetano venceu por 2 a 0.