De acordo com Mentor, os governistas terao dificuldade para encontrar argumentos capazes de justificar a rejeiçao à CPI. Nessa quinta-feira, o bloco governista na Câmara vetou, por 28 votos a 24, o pedido de criaçao da CPI. O principal argumento é o de que a comissao serviria apenas de palanque político para a oposiçao. "A bancada situacionista está em xeque, porque todas as tentativas de justificar a rejeiçao de uma nova CPI caíram por terra", afirmou o ex-presidente da CPI dos Fiscais, o também petista José Eduardo Martins Cardozo.
O peemedebista Miguel Colasuonno, que integra a base de sustentaçao do governo municipal, continua sendo contrário a uma nova investigaçao parlamentar. Para Colasuonno, porém, o episódio de nesta sexta-feira é grave e sua apuraçao deve receber total apoio da Câmara. "Nao podemos correr o risco de fazer um pré-julgamento, porque nao há nada que indique o envolvimento de um vereador e uma CPI seria política", argumentou Colasuonno.
Ele disse que, se for comprovado o envolvimento de algum parlamentar, a Câmara abrirá uma Comissao Processante, com base nas provas policiais. O vereador que eventualmente for considerado culpado pode perder o mandato.
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