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FarmaImes é inaugurada sem licença para funcionamento
Mário César de Mauro
Do Diário do Grande ABC
28/11/2003 | 20:28
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A farmácia-escola de manipulação do Imes (Centro Universitário de São Caetano), batizada de FarmaImes, foi inaugurada nesta sexta mesmo sem a autorização especial de funcionamento da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O sinal verde depende de uma vistoria favorável do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, oficiada para o trabalho pelo órgão federal. O diretor geral do Imes, Marco Antonio Santos Silva, espera para o início da próxima semana a inspeção na farmácia-escola, situada na rua Tibagi, bairro Santa Maria. A licença de funcionamento da Anvisa deve chegar depois disso. “Após a autorização, levaremos dez dias para começar a manipulação dos medicamentos”, afirmou o diretor.

A farmácia-escola do Imes é a primeira do Grande ABC. A Prefeitura de São Caetano é parceira no empreendimento, que prevê a produção de dez itens de medicamentos manipulados e apresentados em cápsulas, entre eles anti-hipertensivos, diuréticos e hipoglicemiantes. Os medicamentos serão distribuídos gratuitamente na rede municipal em unidades de saúde, pela Diretoria Municipal de Saúde de São Caetano.

“Serão medicamentos que não fazem parte da cesta básica de remédios presentes nos convênios com o Estado e o governo federal”, disse o diretor municipal de saúde do município, José Auricchio Júnior. Foram investidos inicialmente R$ 600 mil no projeto, gastos na reforma do imóvel cedido pela Prefeitura, na infra-estrutura e na compra dos equipamentos. Com o início da fase operacional de produção, a mão-de-obra e a coordenação do projeto virão do Imes – uma farmacêutica responsável e seis alunos do curso de Farmácia. O fomento, a matéria-prima dos medicamentos e as embalagens ficarão a cargo da Prefeitura.

A capacidade de produção da FarmaImes ainda não foi divulgada. Tanto o diretor do Imes quanto Auricchio Júnior afirmaram que os medicamentos serão produzidos de acordo com o número de solicitações por receitas médicas. No sábado passado, porém, Auricchio havia estimado uma produção mensal de 50 mil cápsulas. Inicialmente, a FarmaImes pretendia lidar com medicamentos controlados. Neste mês, um novo projeto, de uma farmácia mais simples, foi enviado à Anvisa.




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