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Eleições aprovam a gestão de Livolis no Santo André
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
26/11/2006 | 22:11
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A vitória da chapa 1 (Tudo pelo Azul e Branco) sobre a chapa 2 (Renovação Andreense, oposicionista ) – 189 x 125 – sugere a candidatura de Celso Luiz de Almeida como nome da situação para herdar o posto do presidente Jairo Livolis no Santo André. O vice-presidente de Futebol, porém, nada confirma. É provável que o clube faça o anúncio oficial ainda nesta segunda-feira. Assim, Livolis passaria a comandar o modelo-empresa lançado na semana passada e que já irá vigorar no início de dezembro.

O atual Conselho Deliberativo, que neste domingo elegeu 25 quadrienais e seis suplentes (há mais 75 vitalícios), deve indicar o novo líder do órgão (na vaga de Luiz Antonio Lepori) possivelmente no próximo dia 4. Na semana seguinte, escolhe o sucessor de Livolis, que encerra um ciclo de quatro mandatos no cargo. Os adeptos de Livolis comemoraram demais a diferença de 64 votos em favor de quem detinha o poder há exatos 12 anos.

“Venceu a nossa democracia interna”, interpretou o conselheiro João Batista Ferreira, que previa uma disputa razoavelmente equilibrada. “Sou amigo de todos. O que me interessa é ver o crescimento do Poliesportivo”, afirmou.

Na opinião do vice-presidente do Santo André, João Bosco Padovani, o resultado revelou, é claro, que a maioria assinava embaixo da administração Jairo Livolis. “É natural que ocorram divergências, mas o placar aí está”, observava Bosco, que pode até se manter como vice desde que Celso Luiz seja mesmo eleito.

O conselheiro Cláudio Guimarães Teixeira, o Cacau, da chapa derrotada, entende que 64 votos não representam uma vantagem tão grande para quem mantém o poder. “A máquina é que pendeu para o lado de lá. Eles (da situação) puderam utilizar toda uma estrutura disponível”, supõe Cacau, que aposta no futuro da corrente oposicionista. “A nossa luta continua”, garante.

O casal Aparecido e Roseli Teram concorda. Os dois acham que o surgimento de um grupo de oposição significa um avanço importantíssimo na história do Santo André. “Isso nunca existiu aqui dentro. Era tudo centralizado no Livolis”, lembra Roseli.

Pedro Sérgio Nolivaiko, da chapa 2, jura que não agüentava mais pagar as despesas do próprio bolso para organizar bailes no Jaçatuba. “Juntávamos um dinheiro aqui e ali para pagar a orquestra”, conta.

José Roberto Garcia, ao contrário, acredita que não poderão mais contestar o trabalho de Jairo Livolis na principal cadeira instalada no Jaçatuba. O advogado Paulo Roberto Dias também destacou a ‘lisura do pleito de domingo’.



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