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Mauá tem 406 servidores afastados
Por Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
08/06/2007 | 07:08
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O número de servidores afastados da Prefeitura de Mauá caiu pela metade em oito anos. Em 1999, dos 4.681 funcionários públicos, 712 não estavam em atividade, ou seja, cerca de 15% do quadro.

Neste ano, apesar de o número absoluto de servidores ser maior, com aproximadamente 6,1 mil, 7% do quadro do funcionalismo (406) estão afastados atualmente do trabalho. Pela legislação, qualquer servidor pode se licenciar por até dois anos, sem vencimentos. O benefício não vale para comissionados.

Entre os principais fatores de afastamento estão licença médica, acidente de trabalho, realocação em outro serviço público, como Fórum e Câmara e até para estudos.

Apesar da queda, o secretário de Administração da Prefeitura, Antônio Bertucci, considera o número atual de afastados elevado. “Não é baixo, mas essas pessoas acabam retornando, às vezes, até com uma bagagem melhor quando saem para estudar. Sem falar que acaba desafogando um pouco os cofres públicos.” Se a Prefeitura tivesse de pagar os salários dos afastados, gastaria cerca de R$ 600 mil.

Mesmo assim, ele não acha que a Prefeitura esteja inchada. “O número é alto, mas é o que exige o serviço público.”

Bertucci diz que o afastamento é autorizado após análise, para que nenhum outro funcionário seja sobrecarregado. “Na própria secretária do servidor é feito esse estudo e não houver grande impacto, autorizamos. De qualquer forma evitamos negar o pedido.”

Do cenário atual, o maior número de funcionários distantes de seu posto de trabalho está na Secretraria de Educação, com 131. Logo atrás vem a Secretaria de Saúde, com 130 servidores longe de suas funções.

O secretário de Administração diz que, até o final do ano, será feita espécie de censo. “Vamos fazer análise sobre todas as funções e descobrir se há alguma ociosidade.”



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