"Dois assaltantes se dirigiram à cabine. Um deles ameaçou um passageiro que eu acho que era funcionário do Banco do Brasil: `Sabemos quem é você. Agora me dá o dinheiro.' O bandido empurrou essa pessoa contra a poltrona enquanto dizia: `Se você nao me der o dinheiro, vamos matar você, sua mulher e seu filho."
Trinta minutos depois da tomada do aviao, um dos bandidos entrou em desespero, como se alguma coisa nao estivesse saindo como planejado. Ele tentou abrir a porta do aviao para pular. "Todos eles estavam equipados com pára-quedas. Uma aeromoça se pôs na frente dele: `Nao pode fazer isso.' " Um dos comparsas o acalmou.
"Na hora da aterrissagem em Porecatu achei que o aviao ia cair. A turbulência chacoalhava o aviao. Ninguém via nada porque os bandidos mandaram fechar as janelas e apagaram as luzes do aviao. Dava para sentir que o aviao descia rápido, com o bico voltado para baixo. Eu rezei muito. Voltar para o Brasil, nem pensar. É muito perigoso."
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