Setecidades Titulo PARA EVITAR CRIMES DO GÊNERO
Prefeituráveis divergem sobre intervenções

Candidatos propõem ações de combate; integração, bases e monitoramento são apontados

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
18/08/2016 | 07:00
Compartilhar notícia


Diante da ação criminosa ocorrida ontem na sede da empresa Protege, em Santo André, os candidatos a prefeito da cidade – são sete no total, incluindo o atual chefe do Executivo, Carlos Grana, que disputa a reeleição – apontaram ações do plano de governo que poderiam utilizar na tentativa de evitar crimes desta natureza. Os postulantes ao cargo máximo do Paço divergem em relação às possíveis intervenções, mas boa parte dos pleiteantes estipula como alternativa efetivar a integração entre as polícias, ativar bases da GCM (Guarda Civil Municipal) nas divisas do município e ampliar o sistema de monitoramento por câmeras de segurança.

Grupo de homens armados invadiu o prédio da companhia de transportes de valores, no bairro Campestre, durante a madrugada, o que criou clima de guerra nas proximidades. Grana pontuou que a administração adotou as medidas cabíveis ao ter ciência do fato. “Imediatamente, deslocamos a guarda e equipe de trânsito, dando auxílio naquilo que nos cabe. Episódio aconteceu em outras cidades do Estado. Isso é preocupante”, disse, ao citar briga para obter maior efetivo da PM (Polícia Militar), atribuição do governo de São Paulo, além de aguardar liberação de verba para plano regional de monitoramento.

Adversários no pleito, o ex-prefeito Aidan Ravin (PSB) e o ex-vereador Paulinho Serra (PSDB) alegaram que a integração entre as polícias hoje é crítica. Para Aidan, as saídas necessitam ser mais bem equipadas, assim como a GCM. “As divisas são pontos que precisam de postos. Foi tudo bem planejado (pelos criminosos). A guarda não é bem aparelhada. Falta maior rigidez na lei (punição).” Paulinho considerou que a Prefeitura “não pode apenas jogar a responsabilidade”. “Precisamos assumir. A cada semana, nós podemos analisar o mapa do crime e agir com sistema integrado.”

Ailton Lima (SD) condenou a facilidade de acessos de entrada e saída de Santo André. “São 14 pontos. Não é nenhum absurdo fazermos a contenção para impedir rotas de fuga”. Raimundo Salles (PPS), por sua vez, falou que é possível agir no ambiente do crime, implementando complexo, chamado de Quarteirão da Segurança, em prédio da Avenida Industrial. Ricardo Alvarez (Psol) alegou “repensar alvará de funcionamento” do serviço, bem como estudo até para proibir a instalação deste tipo de empresa em áreas urbanizadas. “Poderia ficar restrito a locais mais isolados.” Já Rafael Daniel (PMDB) mencionou projeto para transformar a GCM em polícia metropolitana. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;