O Santos começa nesta quarta, às 21h50, contra o Cruzeiro, na Vila Belmiro, sua "semana de seis pontos", que poderá dar início à recuperação do time no Campeonato Brasileiro. A ideia de Muricy Ramalho é aproveitar o retorno dos importantes titulares Arouca e Adriano para somar três pontos, recuperar a confiança dos jogadores e, no sábado, conseguir a segunda vitória seguida, diante do Atlético-GO, no Pacaembu.

As dificuldades, porém, continuam. Sem saber se poderia ou não escalar o seu único reforço de qualidade, "Patito?? Rodríguez, na partida desta quarta - o argentino ainda não tem condição legal de jogo - o treinador preferiu movimentar os jogadores apenas com um rachão, com titulares e reservas misturados, nesta terça à tarde, no CT Rei Pelé, em vez de comandar um treino tático.

Como Bernardo se movimentou bem no rachão de uma hora e meia, sem voltar a sentir a lesão muscular na virilha, tem chance de entrar no meio-campo, em substituição a Felipe Anderson. Além de ter voltado a jogar mal na derrota por 3 a 0 para o Náutico, Felipe Anderson sente demais a pressão de uma parte da torcida em jogos na Vila.

A tendência é que, em relação à formação da partida de domingo no Recife, Muricy faça no máximo três mudanças: Arouca e Adriano, nos lugares de Pedro Castro e Leandrinho, e Bernardo no de Felipe Anderson. No ataque devem continuar Victor Andrade, que já disputou oito jogos como profissional e ainda não fez gol, e Bill, que amarga o jejum de nove meses sem ir às redes. O seu último gol foi marcado no dia 17 de novembro do ano passado, numa derrota por 2 a 1 do Coritiba para o Atlético-MG.

Embora tenha marcado o segundo gol da última vitória santista, por 2 a 1, contra a Ponte Preta, na Vila Belmiro, o seu primeiro pelo clube, Miralles só entrou no time aos 17 minutos do segundo tempo no domingo.

Com a perda dos artilheiros Borges e Alan Kardec e do experiente Renteria, Muricy ficou sem opções para a camisa 9. Dimba, que até chegou a mostrar qualidade em algumas oportunidades que teve no primeiro semestre, caiu de produção. Um pouco em razão do longo tempo em que ficou afastado por conta de seguidas lesões e muito porque, sem Neymar ao seu lado, ele perde a confiança.