Márcio Bernardes Titulo
Vacilo de Adílson

Se o demitido Adilson Batista tivesse usado esta escalação como sua base no Campeonato Brasileiro 2011, a situação agora seria outra

Especial para o Diário
18/10/2011 | 00:00
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Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Denilson, Wellington (Casemiro), Rivaldo e Lucas; Dagoberto e Luis Fabiano. Se o demitido Adilson Batista tivesse usado esta escalação como sua base no Campeonato Brasileiro 2011, a situação agora seria outra.

Tudo bem que o treinador teve sérios desfalques em sua jornada. Atletas lesionados, suspensos e convocados para a Seleção Brasileira atrapalharam. Mas Adilson, em muitas oportunidades, preferiu povoar o meio-campo de volantes e deixar Rivaldo no banco. Às vezes é bom fazer o chamado arroz com feijão, do que inventar.

E Adilson, assim como muitos treinadores do futebol brasileiro, às vezes gosta do mais difícil, sendo que soluções mais simples estavam próximas. Boa sorte para ele, que é bom treinador e ótima praça. Após fracassos no Santos, Corinthians e São Paulo, fica a pergunta: para onde vai Adilson Batista? Fica por aqui ou vai se aventurar no Exterior? E para o São Paulo, ao que tudo indica, vem por aí Paulo Roberto Falcão.

QUEDA LIVRE

Nem mesmo o experiente Luiz Felipe Scolari deu um jeito no Palmeiras. Os problemas por lá realmente atrapalham a equipe dentro de campo. Além dele, recentemente, Luxemburgo e Muricy, já tinham padecido com a mesma situação. Isso prova que não se trata de uma mera coincidência.

Enquanto os dirigentes colocarem seus objetivos pessoais à frente do clube e continuarem com verdadeiros shows de incompetência, nada vai mudar. E se não abrir os olhos (ainda neste Brasileirão), logo mais o Verdão estará brigando para não cair para a segundona. Muito pouco para um gigante como o Alviverde. Sonhar com Libertadores e título virou utopia.

HOMENAGEM

No domingo, um grande atacante do nosso futebol completaria 70 anos: Ademar Pantera. Artilheiro máximo do Torneio Rio-São Paulo de 1965, pelo Palmeiras, Ademar não foi convocado para a Copa do Mundo de 1966 por causa de fratura após uma dividida com Baldocchi, do Botafogo de Ribeirão Preto. Matador nato, morreu em 2001, deixando muitas saudades. Justa homenagem uma verdadeira fera do nosso futebol. SC900,115

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. http://www.marciobernardes.com.br/




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