Ao contrário do que afirmou o jornal The Times, o diário The Washington Post publica nesta quarta-feira que diversas fontes de inteligência dos Estados Unidos declararam ter visto o presidente iraquiano, Saddam Hussein, entrando no prédio de Bagdá bombardeado na segunda-feira mas que não o viram sair. O The Times afirmara, segundo duas fontes, que Saddam foi visto saindo do edifício minutos antes do ataque.

De acordo com a reportagem do Post, uma autoridade que não teve sua identidade revelada relatou “estado de euforia” na CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos, pela morte do ditador iraquiano. “Eles dizem que não há dúvida de que esteja morto”, disse uma autoridade militar americana ao jornal.

O prédio em que estariam Saddam, líderes do regime e seus dois filhos (Uday e Qusay) foi pulverizado por um bombardeiro B-1, que despejou quatro bombas ‘destruidoras de bunker’, de 900 toneladas cada, sobre o local.

Segundo o jornal americano, Saddam estava sendo seguido por um espião recrutado pela CIA e por um comando de elite da Força Delta. As forças americanas chegaram ao edifício depois que os serviços da inteligência dos EUA interceptaram uma suposta conversa telefônica entre Saddam e seus assessores, de acordo com a rede de televisão americana ABC.

Nesta terça, autoridades americanas disseram que Saddam e seus filhos podem não ter morrido. O general Stanley McChrystal, por exemplo, subchefe de operações do Estado Maior conjunto, declarou que Saddam ainda controla elementos especiais da Guarda Republicana e dos ‘esquadrões da morte’ e que a figura do líder iraquiano continua sendo ‘um elemento chave’ neste momento.

Com agências