José Luis Ferrarezi (PT) comandou ontem pela primeira vez a sessão de São Bernardo como presidente da Câmara. O petista fez questão de ressaltar algumas ações para que a plenária fosse mais organizada do que anos anteriores. Uma das primeiras medidas foi normatizar o acesso ao café da amanhã oferecido a vereadores, funcionários do Legislativo e jornalistas. Antes, o local onde ficam os pães e sucos era aberto durante as quatro horas de trabalho (das 9h às 13h). Agora, Ferrarezi estipulou 20 minutos para os parlamentares e 20 minutos para integrantes da imprensa. O objetivo é não parar a todo instante as atividades para comer um lanche, como ocorria. Outra mudança foi na recepção a movimentos sociais. Nas gestões passadas, grupos eram atendidos pelos vereadores e a sessão parava. Agora não mais, pois as comissões permanentes se reúnem com os moradores para captar as demandas. Ficou mais dinâmico o trabalho legislativo, sem tanta interrupção. Mas já que começou a mudar presidente, aqui vão algumas sugestões: empenhe-se para efetivar o código de ética, que é debatido desde a década de 1990 e nunca virou norma na Casa, e faça de uma vez por todas o concurso público para diminuir os comissionados. Topa?

Crise hídrica
O deputado estadual Campos Machado propôs no Colégio de Líderes a criação de um Comitê Parlamentar para acompanhar a crise hídrica no Estado. "A ideia é que o Legislativo esteja atuante nesta hora, sem transformar a crise num debate político", disse Campos Machado. A proposta apresentada foi aprovada por unanimidade.

Programação de banho
Prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT) levou no bom humor a possibilidade de rodízio de água em São Paulo por cinco dias sem e dois com. Tem de se programar, diz ele. Segunda-feira é dia de mau humor, não se toma banho. Terça toma. Quarta e quinta, não. Na sexta-feira tem balada e início de fim de semana. Tem de tomar.

Substituição
Depois de desfrutar por alguns meses de grande visibilidade na mídia em razão de ser líder do PT na Câmara Federal, o deputado Vicentinho (PT-São Bernardo) foi substituído por Sibá Machado (PT-AC). Curioso é que ambos têm origem sindical. O parlamentar petista que representa o Grande ABC no Congresso inicia seu quarto mandato. Ele defendeu o governo Dilma em assuntos polêmicos, como o Petrolão.