Em 15 dias, com a Libertadores da América já definida, outra competição continental será iniciada, mas de propósito bem diferente da que está em andamento. A Copa Sul-Americana, que já conta com 33 participantes definidos, começa no dia 22 e, a partir de 6 setembro, estarão em ação os oito representantes brasileiros, inicialmente em confrontos domésticos, dos quais, dois entre times do mesmo Estado. Mas a Sul-Americana vale pelas cotas de televisão, pois ao contrário da Libertadores, não serve de classificação para qualquer outro torneio. Em 2005, por exemplo, o campeão Boca Juniors recebeu R$ 2 milhões, e o vice, Pumas (México), R$ 1,6 milhão. O campeão da Libertadores vai para o Mundial de Clubes, no Japão, em dezembro, como ocorreu com o São Paulo em 2005.

O futebol brasileiro busca o primeiro título desde a edição inicial, vencida em 2002 pelo San Lorenzo (Argentina). O Cienciano (Peru) surpreendeu em 2003, mas nas duas temporadas seguintes o título ficou com o Boca Juniors, da Argentina. Ao contrário da Libertadores, na qual a presença de seus representantes nas etapas decisivas é freqüente, na Sul-Americana o Brasil sequer disputou auma final. No dia 13 de setembro, restarão quatro das oito equipes, após os confrontos Santos x Cruzeiro, Vasco x Corinthians, Botafogo-RJ x Fluminense e Paraná x Atlético-PR.

Argentinos – Depois dos brasileiros, os argentinos são os que contam com times definidos. Além do bicampeão Boca Juniors, vão disputar o Gimnasia y Esgrima, Banfield, Velez Sarsfield, River Plate, Lanus e San Lorenzo.

Outros países tem dois participantes cada na Sul-Americana, e do Peru surgem as maiores novidades, San Martin e Coronel Bolognesi. Do Chile, estarão Colo Colo e Huachipato; da Bolívia, Universitário e Bolivar; da Colômbia, Independiente Medellin e Tolima; do Equador, Liga Deportiva Universitária (LDU) e Nacional; do Paraguai, Cerro Porteño e Libertad; do Uruguai, Nacional e Central Español; da Venezuela, Mineros e Carabobo; do México, Pachuca e Toluca, e da Costa Rica, o Alajuelense.