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Cargo de presidente do Consórcio neste ano ainda está em aberto
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
13/01/2008 | 07:00
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A disputa entre partidos neste ano deve ocorrer antes mesmo das eleições de outubro. No início de fevereiro, o Consórcio Intermunicipal indicará o novo presidente. Pelo acordo firmado em 2007, quem deveria assumir é o prefeito João Avamileno (PT-Santo André). No entanto, especula-se que o escolhido possa ser William Dib (PSB-São Bernardo).

Segundo informações, uma suposta ‘mudança de planos’ estaria sendo articulada para o Consórcio não ficar nas mãos do PT em ano eleitoral. Ventila-se que três prefeitos estariam aptos a assumir a entidade neste ano: além de Avamileno e Dib, José de Filippi Júnior (PT-Diadema), os únicos entre os sete do Grande ABC a não disputar a reeleição em outubro.

Como Filippi não entraria na briga, sobrariam os chefes de Executivo das duas maiores cidades da região. Contando – teoricamente – com a maioria dos votos, Dib seria eleito.

Os prefeitos descartam a possibilidade. A maioria garante votar em Avamileno na reunião do próximo dia 11, com exceção de Dib e de José Auricchio Júnior (PTB-São Caetano), não encontrados para comentar o assunto.

Filippi e Adler Kiko Teixeira (PSDB-Rio Grande da Serra), atual presidente do Consórcio, defendem a alternância de poder.

“É uma forma de transparência e inovação. Essa necessidade sempre esteve clara, desde quando Celso Daniel deu início às discussões para formalizar o Consórcio. Assim como eu, tenho a convicção de que os demais prefeitos referendarão o nome dele”, diz Filippi.

Para Kiko, a eleição será “ ética”. “Todos se comprometeram a apoiá-lo e creio que ele será eleito. Meu voto é dele, pois assumi esse compromisso, dei a minha palavra. O Consórcio é um órgão regional importante e suprapartidário. Temos de respeitar a rotatividade.

 Teremos outro cenário apenas se o próprio Avamileno declinar.”

Leonel Damo (PV-Mauá) e Clóvis Volpi (PV-Ribeirão Pires) também afirmam votar no prefeito andreense.

“Apóio o Avamileno porque ele é um prefeito experiente”, ressalta Damo. “Não vejo razões para mudanças se o prefeito de Santo André confirmar a disposição de assumir a presidência”, acrescenta Volpi.

Avamileno admite que chegou a questionar se deveria assumir a responsabilidade por conta dos problemas pelos quais passou no final do ano passado, com as disputas internas no PT. Mas afirma que reconsiderou a idéia e decidiu tentar, pela primeira vez, comandar o Consórcio. “Quero ser presidente. Se os prefeitos mantiverem o acordo, eu aceito.”



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