Bocato é um dos principais trombonistas brasileiros e segue na divulgação de seu 11º disco solo. Balanço e suingue marcam as músicas desse trabalho, como Ilha Bela, Maybe Sometimes, Lili‘s Groove, Lausanne e Kikzumba. Quase todas as 11 composições são de autoria do próprio músico – a exceção é Bananeira, de João Donato e Gilberto Gil, que aparece em nova e bela versão.
O disco foi gravado em 2000 na Suíça e saiu pelo selo L177, daquele país. Tempos depois chegou ao Brasil e agora tem seu lançamento oficial na região. O público poderá comprar o CD, no show desta terça, pelo preço de R$ 25.
Para tocar Acid Samba, Bocato sobe ao palco acompanhado de um excelente time. Três deles – Tiago Costa (piano), Marco Costa (bateria) e Giba Pinto (contrabaixo) – trabalham atualmente acompanhando os shows da cantora Maria Rita Mariano, a filha de Elis Regina. Completam o grupo, Biroska (percussão), Djalma (guitarra), Claudio Faria (trompete) e Marcio Negri (saxofone). A participação especial é do trompetista Chiquinho Oliveira, integrante do Sexteto do Jô.
Com a mesma proposta de modernizar o samba misturando metais, groove, teclados e percussão, Bocato prepara o lançamento de mais dois discos sob o título Acid Samba. “O número 2 já está em fase de mixagem e deve estar pronto em abril. E o terceiro, também gravado, será mixado no segundo semestre deste ano”, afirma o músico.
Carreira – Itacyr Bocato começou a estudar música aos 7 anos na banda mirim do Baeta Neves, bairro de São Bernardo, com o maestro Irineu Negri Garcia. Entrou no grupo para tocar exatamente trombone. Dois anos depois pensou em desistir, mas foi incentivado pelo pai a continuar. Aos 14, tocava em bailes.
De 1979 a 1982, integrou o grupo Metalurgia. Nessa época, foi visto tocando por Hermeto Pascoal, que gostou tanto que compôs a música Bocatiando. Logo que iniciou a carreira solo, passou a tocar com grandes artistas, como Elis Regina. Entre seus discos estão Samba de Zamba (1999) e Tributo a Pixinguinha (1997).
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