"A Autoridade Palestina assume um papel importante nas redes do terrorismo mundial", disse Sharon na localidade de Eilat, às margens do Mar Vermelho. O local abriga a base para a qual foi trasladado o cargueiro Karina A, interceptado na última quinta-feira com 50 toneladas de armas por comandos israelenses no Mar Vermelho.
As redes terroristas "são dirigidas pelo Irã, que quer causar morte e sofrimento em todo o mundo", acrescentou o premiê.
"Esse cargueiro se dirigia para Gaza e, se não fosse interceptado, todos estaríamos ameaçados, desde Tel Aviv até Herzlya (ao Norte) e desde Ariel a Netzarim (colônias judaicas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza)", acrescentou.
"A quantidade das armas apreendidas prova que a Autoridade Palestina tenta perpetrar atentados. É a opção de seu chefe: Arafat compra lança-foguetes em vez de investir na educação e na criação de empregos. Arafat compra minas e explosivos em vez de investir no bem-estar de seu povo", afirmou.
"Arafat é um mentiroso e, como todo mentiroso, no final é apanhado, e continua mentindo, assinando acordos de paz que viola, porque quer mergulhar a região na guerra", acrescentou Sharon.
Ademais, o premiê israelense afirmou que queria "continuar buscando uma solução pacífica" ao conflito com os palestinos.
Interrogado pelos jornalistas sobre novos atentados, Sharon respondeu: "a Autoridade Palestina se prepara para outros atentados terroristas e se registrou uma mudança evidente em sua capacidade operacional, o que prova que está totalmente infectada pelo terrorismo. Arafat ficou fora de jogo porque a estratégia que escolheu, o terrorismo, faz dele um firme inimigo de Israel".
"Os que duvidavam da natureza da Autoridade Palestina sabem agora que se trata de uma entidade terrorista. Confio nos americanos: têm suficientes informações sobre o terrorismo aqui e internacionalmente", concluiu.
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