Economia Titulo Programa habitacional
Caixa Econômica analisa 12 obras do 'Minha Casa, Minha Vida' na região

Empreendimentos preveem a construção de 1.730
unidades para famílias que ganham até três mínimos

Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
28/04/2009 | 07:00
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O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida está dando seus primeiros passos no Grande ABC. Segundo a CEF (Caixa Econômica Federal), estão sendo analisados 12 empreendimentos na região. Serão 1.730 unidades direcionadas a famílias com rendimento de três a dez salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 4.650).

"Quando aprovado, os contratos vão somar R$ 170 milhões, aproximadamente, no que diz respeito ao volume de financiamento. Isso porque mantemos contato com as prefeituras do Grande ABC a fim de acelerar todo o processo", explicou o gerente regional de negócios para construção civil da Caixa, Leomar Antonuci.

Ele relembrou que, para as famílias que recebem acima de três salários mínimos, o procedimento é diferente das famílias que tem renda entre zero e três salários. O interessado deve se dirigir à construtora e escolher um imóvel, que não pode ultrapassar R$130 mil na região metropolitana de São Paulo. Em seguida deve procurar a Caixa para solicitar análise de crédito e de capacidade de pagamento, mediante a entrega dos documentos pessoais e comprovação de renda formal ou informal. Por fim, a assinatura do contrato é feita com a construtora, o crédito é aprovado e há pagamento durante a obra. "Aqueles que recebem até três salários mínimos (até R$ 1.395) precisam se cadastrar na Prefeitura, como está sendo feito em Santo André", alertou o gerente regional.

Após a seleção, a família é convocada para apresentar a documentação pessoal (que pode ser na Caixa, na própria prefeitura ou em outros locais credenciados). O contrato é assinado quando é feita a entrega do empreendimento. "Para essas famílias, a prefeitura é quem procura a instituição financeira para buscar o financiamento", abreviou.

CUIDADOS - Assinar um contrato de financiamento habitacional exige cuidado, mesmo que este faça parte do programa criado pelo governo federal. Para Tiago Antolini, diretor da AMM São Paulo (Associação dos Mutuários e Moradores) é preciso ficar atento ao valor das prestações e juros cobrados para que, em médio prazo, o mutuário não corra o risco de ficar inadimplente.

"As pessoas precisam ficar atentas às parcelas que serão pagas, uma vez que os contratos são regidos pela alienação fiduciária, ou seja, se o mutuário ficar inadimplente por 60 dias corridos o imóvel é de propriedade da instituição credora, que no caso do programa do governo, é a Caixa Econômica", explicou.




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