Elisabete Cordeiro dos Santos, 25 anos, acusada de jogar a filha recém-nascida em um rio poluído, em Minas Gerais, será indiciada por homicídio. Depois de passar dias internado, o bebê dela morreu na noite de quinta-feira, por volta das 20h50.
De acordo com depoimento da acusada, ela provocou o parto, colocou a criança em uma sacola e a jogou para o rio através de uma janela. Elizabete declarou que já havia feito uma tentativa de aborto no quarto mês de gestação.
A criança foi encontrada boiando em um trecho do rio que recebe esgoto, e acabou socorrida por rapazes que estavam no local. No hospital, foi submetida a um exame de ultra-som, que mostrou que ela possuía um edema cerebral difuso, o que é compatível com hipóxia grave (falta de oxigenação no cérebro).
De acordo com a Maternidade Municipal de Contagem, os resultados reforçam a hipótese de que a menina ficou sem ar ou durante o parto ou enquanto estava no rio.
Elizabete foi submetida a exames médicos, que irão apurar se ela sofre de depressão pós-parto. O resultado deve ficar pronto em 30 dias.
Investigação – Na manhã desta quarta a polícia ouviu o depoimento de duas pessoas que viram o bebê no rio e pediram ajuda para o resgate. A avó da criança também prestou depoimento, afirmando que não sabia da gravidez da filha.
A polícia também já ouviu os dois rapazes que tiraram o bebê da água e o suposto pai da criança. O servente de pedreiro Adenilson Pereira da Silva, 29 anos, afirmou que não sabia da gravidez da ex-namorada e disse que queria a guarda da filha.
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