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Política econômica do Japao nao deve mudar
Por Do Diário do Grande ABC
04/04/2000 | 10:03
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Os meios econômico-financeiros se mostravam serenos e os mercados japoneses permaneceram em calma depois da renúncia, nesta terça-feira, do governo de Keizo Obuchi, que está em coma desde o último domingo, ao assegurar-se que a atual política econômica da segunda maior potência mundial nao mudará.

O ministro de Finanças, Kiichi Miyazawa, 80 anos, veterano da política nipônica, disse que ``nao vale a pena preocupar-se' com a administraçao econômica do país, pois nao existem elementos que causem o temor de perturbaçoes.

O chefe da Agência de Planejamento Econômico, Taichi Sakaiya, estimou também que se deve descartar qualquer preocupaçao sobre a continuidade de uma política que consiste em estimular ao máximo a economia para reativá-la. Os membros do atual gabinete pedirao aos do novo que ``mantenham a política atual', disse Sakaiya.

A economia japonesa está quase em recessao desde o início dos anos 90, quando começaram as especulaçoes imobiliária e financeira.

Os meios econômicos se mostram também serenos ante as mudanças que vao ocorrer e observam que o Partido Liberal Democrata (PLD, no poder) e seus aliados dispoem de uma longa maioria na Dieta, que elegerá amanha o novo chefe de Governo.

Os mercados permaneceram em calma. O iene esteve em leve baixa hoje, a 105,24 ienes por um dólar às 17h locais contra 104,85-88 na noite de segunda-feira. A Bolsa fechou em baixa de 0,6%, a 20.594,93 pontos.

``Nao há muitas reaçoes porque os investidores pensam que Yoshiko Mori (segundo homem do PLD) conservará as mesmas bases da política', declarou Shigeru Hashimoto, corretor da Sanwa Bank.

Desde o início desta semana, os mercados financeiros e a bolsa nao se viram em absoluto perturbados pela brusca mudança nas rédeas do país. De fato, nao se prevê uma mudança na política da segunda economia mundial já que Mori é considerado mais um conservador que como um reformista.




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