Durante a audiência geral, o papa convidou um grupo de jovens peregrinos a "construir a civilização do amor", para a qual a cruz é "um símbolo eloqüente, fonte de luz, de consolo e de esperança para os homens de todos os tempos".
As declarações são feitas em meio a uma polêmica sobre o uso de crucifixos nas escolas italianas. Adel Smith, 43 anos, se converteu ao Islã em 1987 e atualmente é dirigente da controvertida União muçulmanos da Itália. Ele obteve na última quinta-feira o aval do tribunal da província de Aquila, em Roma, para que fossem retirados todos os crucifixos da escola primária onde estuda um de seus filhos.
A hierarquia da Igreja Católica italiana se pronunciou contra a decisão e alegou que duas leis de 1924 e 1927 autorizam a presença dos símbolos do catolicismo nas escolas.
O ministro da Justiça italiano, Roberto Castelli, membro da Liga do Norte, ameaçou o juiz Mario Montanaro, 33 anos, de sanções disciplinares pelo que considerou uma "sentença anormal".
A prefeita da cidade, Annarita Coletti, teve que intervir esta quarta-feira para acalmar os ânimos e anunciou que os crucifixos não serão "retirados imediatamente", contrariando o pedido do advogado de Smith.
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