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‘Boom’ imobiliário puxa indústria moveleira
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
20/10/2007 | 07:07
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O grande número de lançamento de imóveis neste ano começa a refletir em aquecimento na produção e vendas do setor moveleiro do Grande ABC.

Fabricantes de móveis da região ouvidos pelo Diário estimam que será possível alcançar um crescimento nos resultados de pelo menos 10% neste ano na comparação com 2006, por conta do aumento na procura dos consumidores interessados em mobiliar espaços recém-construídos.

Para algumas empresas do ramo, as vendas se intensificaram a partir de julho. “Melhorou por dois grandes motivos, o segundo semestre sempre é melhor do que o primeiro e em função do boom imobiliário”, afirma o empresário Carlos Alberto del Rio Gomez, da Almudena Marcenaria, de Diadema.

A Almudena contabiliza expansão de mais de 50% na demanda em relação ao primeiro semestre e de 15% a 20% nos últimos dois meses em comparação com mesmo período do ano passado. Para o ano todo, a meta é crescer 10% em relação ao ano passado.

A empresa atua na área de móveis para escritórios e, neste ano, Gomez obteve encomendas para clientes em dois novos shoppings centers em São Paulo, nos bairros de Santana e Morumbi.

As perspectivas do empresário são otimistas. “Devem ser construídos cinco novos shoppings no ano que vem em São Paulo e com isso, deveremos ter novos pedidos”, afirma.

Com um quadro de 40 empregados, a Almudena utiliza por enquanto o recurso das horas-extras para dar conta do aumento da demanda. No entanto, se a maré continuar favorável, poderá fazer contratações.

Com atuação na área residencial, outro fabricante da região, Nilson Alves do Carmo, contabiliza expansão de 20% no aumento na procura de novos clientes de empresa, a Net Marcenaria. Prevê uma alta de 10% no faturamento neste ano.

Pequena empresa, com 15 funcionários, também sediada em Diadema, a Net produz armários, home theaters, cozinhas e dormitórios sob medida. Esses itens são feitos de acordo com projetos feitos por arquitetos, engenheiros e decoradores para atender os consumidores finais.

Carmo afirma que já atendeu projetos para novos empreendimentos de alto padrão na Capital, nos bairros do Brooklin e Moema, por exemplo.

Ele também vê um cenário ainda mais promissor no ano que vem. “Esperamos crescer uns 30% em 2008 e contratar mais uns cinco ou seis funcionários”, disse.




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