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Segundo maníaco é invenção, supeita polícia
Luciana Sereno
Do Diário do Grande ABC
24/06/2005 | 08:19
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Os policiais que investigam os casos de tentativa de estupro no Parque Novo Oratório, em Santo André, suspeitam que o segundo suposto maníaco não existe. Um homem pardo de cerca de 2 m e que usa brinco de argola foi descrito por três mulheres que teriam sido atacadas, mas até agora, nenhuma oficializou a denúncia.

As mulheres procuraram o 5º Distrito Policial da cidade depois da prisão de Roberto Nunes Pressoto, 25 anos, no último dia 15, para fazer o reconhecimento, mas quando souberam que Pressoto tem 1,65 m, afirmaram não se tratar do mesmo homem. Pressoto foi apontado por quatro vítimas como sendo o homem que as agrediu. Uma delas chegou a sofrer abuso sexual e teve o rosto desfigurado. O suspeito teria arrancado pedaços a dentadas.

Os investigadores suspeitam que o segundo maníaco foi “criado” por essas mulheres. “Se aproveitaram da série de casos para aparecer na mídia ou ganhar álibes pessoais”, disse um policial. A suspeita é porque nenhuma das três mulheres atendeu aos pedidos da investigação e compareceu ao distrito policial para oficializar a denúncia e fornecer detalhes da descrição do segundo suposto agressor. “Chegamos a marcar com uma delas para a última terça-feira, mas ela não compareceu. Acho que inventou o caso para ganhar algum tipo de argumento em benefício próprio”, afirmou o policial.




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