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Agilidade deve marcar sessão em Mauá
Raphael Rocha
Do dgabc.com.br
16/01/2019 | 07:00
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Está marcada para hoje, a partir das 10h, a sessão que analisará os pedidos de impeachment contra o prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), na Câmara. O socialista está preso desde o dia 13 de dezembro, após a Operação Trato Feito, que acusa o prefeito de comprar apoio político no Legislativo. Ontem, aliás, os vereadores se reuniram para decidir o rito dos trabalhos hoje. Isso porque protestos estão agendados e deve haver confusão na Casa. Alguns pontos foram tirados do encontro. O primeiro deles é tentar agilizar o máximo possível a sessão, evitando discursos. Outro é assegurar que Admir Jacomussi (PRP), pai do prefeito preso, evite participar da sessão, para não precisar aprovar o processo contra o filho. Há também consenso em aceitar apenas um pedido de impedimento, para evitar que a defesa de Atila tenha manobras para protelar qualquer decisão – dez entidades ingressaram com solicitações contra o chefe do Executivo afastado. Entre os parlamentares, há sentimento de necessidade de cassação do socialista, para que a cidade não fique patinando politicamente neste ano. Assim, há possibilidade real de agilizar os trâmites caso o impeachment seja autorizado. Alguns acreditam ser possível em 30 dias percorrer todos os passos e afastar, definitivamente, Atila do cargo.

Não desce ninguém
Por falar na sessão que analisará o pedido de abertura de impeachment contra o prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), a prefeita em exercício da cidade, Alaíde Damo (MDB), teria reunido ontem à tarde todo secretariado para tratar do tema. Pediu que nenhum dos auxiliares diretos apareça na Câmara, para evitar comentários de que o governo emedebista estaria tensionando o Legislativo a derrubar o socialista. Inicialmente, havia expectativa de que o secretário de Governo, João Veríssimo Fernandes, acompanhasse os trabalhos.

Bateu, tomou
Durante agenda em São Bernardo, na inauguração do Bom Prato, grupo foi manifestar contra a passagem de ônibus. O governador João Doria (PSDB) não deixou passar batido e provocou também. “Aqui não tem Lula livre, não. É Lula na cadeia”, disparou o tucano, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde o ano passado após condenação na Lava Jato no caso do triplex do Guarujá. Foi vaiado pelos manifestantes, mas aplaudido efusivamente por aliados que acompanhavam a atividade. Depois, tascou um “Fora, PT”, para euforia geral de assessores de vereadores que lotaram as dependências do local.

Contratação
O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), confirmou que o jornalista Fernando Scarmelloti será nomeado como subsecretário de Comunicação da administração. Scarmelloti estava à frente da comunicação da presidência da Câmara de São Caetano, sob responsabilidade de Pio Mielo (MDB), e foi titular do setor na gestão do ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM). Foi mais um passo dado pelo núcleo duro do governo Auricchio para conciliar no primeiro escalão quadros de perfil técnico-político. Scarmelloti, além de próximo de Pio, era um dos homens de confiança de Pinheiro, adversário de Auricchio. Antes, o tucano promoveu a contratação de Jorge Salgado (PTB), candidato a vice de Pinheiro, para a Secretaria de Segurança.

Reunião
O prefeito de Santo André e novo presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Paulo Serra (PSDB), se reuniu ontem pela manhã com a equipe técnica da entidade, com objetivo de estudar alterações no grupo. Permeou o encontro a possibilidade de redução dos repasses para manter o colegiado. 




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