Memória Titulo
Ângelo e Nelly

Este casal tem uma participação muito importante na história de São Caetano

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
02/04/2011 | 00:00
Compartilhar notícia


Este casal tem uma participação muito importante na história de São Caetano.

Engenheiro Ângelo Raphael Pellegrino, então alto executivo da Cerâmica São Caetano, deu força e robustez ao movimento autonomista que separou São Caetano de Santo André em 1948. Foi eleito o primeiro prefeito da cidade (mandato de 1949 a 1953). E recebeu o título de ‘Patriarca da Autonomia'.

Junto a ele, Nelly Pellegrino, a mulher querida, esta jovem bonita que ilustra Memória hoje e cujo nome é dado a uma das principais vias públicas da Vila Gerty.

Nesta semana, Ivo e Rafael Pellegrino, filho e neto do casal Ângelo e Nelly, reuniram-se com o prefeito Auricchio e receberam a notícia de que o quarto andar do antigo Paço, na Avenida Goiás, 600, receberá o nome de Nelly Pellegrino.

A solenidade está marcada para quarta-feira (dia 6), às 17h. O espaço abriga o Centro Administrativo e a sede dos Conselhos Municipais.

Alegria da família, alegria do movimento autonomista, que mais de meio século depois é lembrado com carinho pelas novas gerações.

NELLY PELLEGRINO
3-7-1910 - Nasce na Suécia, filha de João Alfredo Akesson e Jenny Sopphia Carloson.

25-11-1921 - Chega ao Brasil com 11 anos de idade, desembarcando no Porto de Santos.

CASAMENTO
Nelly e Ângelo casam-se na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Santa Efigênia, em São Paulo.

1ª RESIDÊNCIA
Rua Manoel Coelho, 2, em São Caetano.

FILHO ÚNICO
Ivo Pellegrino, engenheiro e advogado.

CULTURA
Dona Nelly formou-se em Letras pela Escola Alemã. Falava com fluência o sueco, alemão e português; tinha bons conhecimentos de italiano e francês.

DEZEMBRO 1949
Dona Nelly torna-se presidente de honra da Campanha de Natal de São Caetano, já como primeira-dama. Duas mil crianças recebem roupas, brinquedos, frutas e doces em pacotes individuais em evento realizado no Cine Max. Dona Nelly teve o apoio de amigas da cidade reunidas em comissões para a obtenção de recursos financeiros e de mercadorias.

UM AMIGO
Padre Ezio Gislimberti, pároco de São Caetano, que assistia espiritualmente a primeira-dama de São Caetano.

26-6-1953
A partida: dona Nelly falece jovem, aos 43 anos, como a primeira mulher de São Caetano a tornar-se primeira-dama.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Quinta-feira, 2 de abril de 1981

Destaque - Permanecem paralisadas as obras de interligação Anchieta-Imigrantes, em São Bernardo. 

Movimento sindical - Metalúrgicos permanecem mobilizados.

Política (Aleksandar Jovanovic) - Luta interna do PDS de São Caetano revitaliza divergências históricas.

Nacional - Só as Câmaras de Santo André e Ribeirão Pires lembram o 17º aniversário da Revolução de 1964. 

Primeiro Plano (Eduardo Camargo) - Há ou não crise no setor de plástico?

Diadema - Vereadora Silvia Esquivel pede um complexo cultural ao governador Paulo Maluf. 

São Caetano - Rede Feminina de Combate ao Câncer muda para a Rua Pernambuco, 100.

São Bernardo - Roberto Teixeira, presidente da OAB local, considera desesperadora a sobrecarga de trabalho do Fórum; cartórios cíveis lotados; banco funciona no corredor.

2 DE ABRIL

1966- Sindicatos do Grande ABC criam a Terceira Força pela Estabilidade, numa tentativa de impedir o surgimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Trabalhadores

Nasce em 2 de abril:

1907 - Luiz Savani, de Pedreira (SP). Chefe da fabricação de ácidos da Rhodia Química. Residia à Rua Suíça, 903, Parque das Nações.

FONTE: 1º livro geral de registro de associados do Sindicato dos Químicos do ABC.

HOJE 

Dia Internacional do Livro Infantojuvenil.

MUNICÍPIOS PAULISTAS

Hoje é o aniversário de Suzano, vizinho ao Grande ABC. A chamada Cidade das Flores escolheu o 2 de abril de 1949 para celebrar sua festa maior porque foi nessa data que tomaram posse o primeiro prefeito e os primeiros vereadores.

Capão Bonito. Elevado a município em 2 de abril de 1857, quando se separa de Itapetininga. Extinto em 1866, recupera a autonomia em 1868.

Em 2 de abril de 1949 foram instalados, além de Suzano (ex-distrito de Mogi das Cruzes), Cotia (ex-distrito da Capital), Pacaembu (ex-distrito de Lucélia), Pongai (ex-distrito de Pirajuí) e Vinhedo (ex-distrito de Jundiaí).

Alumínio. Criado em 1991, quando se separa de Mairinque.

SANTOS DO DIA

Francisco de Paula, Leopoldo de Gaiche e Maria do Egito. São Francisco de Paula (Calábria 1416 - Plessis 1508) é considerado o padroeiro dos marinheiros.

FONTES: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Vozes, 2011; site: www.paulinas.org.br .

FALECIMENTOS

SÃO BERNARDO

João Panzelli. Natural de São Bernardo, nascido em 24-6-1925, filho de Pedro Panzelli e Angelina Panzelli, de uma das famílias que fundaram, no século 19, a Linha Jurubatuba, do Núcleo Colonial de São Bernardo. Ele e família sempre participaram dos trabalhos sociais e religiosos da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção. Partiu aos 85 anos, deixando a mulher Libertina e os filhos Osmar, Vanda, Ovídio, Tânia e Pedro. Foi sepultado ontem no Cemitério de Vila Euclides.

Maria de Lourdes Duarte Calado, 79. Natural de Sanharo (PE). Anteontem. Cemitério Jardim da Colina.

Wilma Luiza Caramico, 79. Natural de São Paulo (SP). Anteontem. Cemitério dos Casa.

Pedro Ferian, 70. Natural de São José do Rio Pardo (SP). Anteontem. Cemitério de Vila Euclides.

Nelson Kiyoshi Tanaka, 54. Natural de Pirajuí (SP). Anteontem. Crematório de Vila Alpina.

Maria Pontes de Lima, 52. Natural de Apiaí (SP). Anteontem. Cemitério dos Casa.

Edileusa Ferreira de Sousa, 46. Natural de Boa Viagem (CE). Anteontem. Cemitério dos Casa.

Fabio de Souza Carrer, 42. Natural de Santos (SP). Anteontem. Cemitério de Vila Alpina, na Capital.

Francisco das Chagas Viana da Silva, 36. Natural de Codo (MA). Cemitério Municipal de Codo.

MAUÁ

Maria Felix da Silva, 44. Natural de Mata Grande (AL). Anteontem, em São Bernardo. Cemitério Santa Lídia.

MARIA TEREZINHA DE PONTES
(Andradas, MG, 5-5-1928 - 3-3-2011)

Quando a família de Onofre Ovídio de Pontes, Maria Terezinha e os filhos Aparecido, Leonice e Ercilia chegaram ao Jardim Stela, em Santo André, em 1956, o bairro principiava. Muitos lotes vazios e mato. No lote comprado, um barraco foi erguido, com abertura do poço raso, porque não havia rede de água. Só mais tarde a família construiu uma casa de tijolos.

Sr. Onofre foi trabalhar na Rhodia e depois na Cerâmica São Caetano. Aposentou-se na Tognato, como ajudante de fiação. Dona Maria Terezinha passava roupa para fora.

"Ela era calma, alegre, gostava do que fazia", conta a filha Leonice Pontes Soares de Oliveira.

Dona Maria Terezinha, evangélica da Congregação Cristã no Brasil, parte aos 82 anos. Está sepultada no Cemitério Curuçá. Deixa o marido Onofre, que completará 83 anos em 5 de maio, as filhas Leonice e Ercilia, oito netos e 16 bisnetos.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;