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Príncipe Charles se oferece para ajudar na luta antiterror
Das Agências
20/10/2001 | 01:07
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O herdeiro do trono britânico, príncipe Charles, ofereceu-se para atuar como enviado extra-oficial na guerra contra o terrorismo. É o que informa uma reportagem publicada na edição de sábado do Daily Mail.

O jornal afirma que o príncipe se ofereceu para ajudar o premiê Tony Blair a incentivar a coalizão árabe, explorando em particular seus contatos próximos com a Arábia Saudita.

Riad vem liderando uma forte oposição árabe aos ataques aéreos dos EUA contra o Afeganistão.

Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro contra alvos americanos, Blair iniciou uma série de visitas diplomáticas a países da Europa e Oriente Médio em busca de apoio a uma coalizão internacional contra o terrorismo.

"O príncipe admira e respeita a forma como o sr. Blair vem lidando com esta crise, mas ele acha que cada um deve ajudar da forma que puder", disse ao jornal uma fonte ligada à realeza.

O Daily Mail disse ainda que uma série de discussões vem ocorrendo em Downing Street e no palácio de St. James, a residência londrina do príncipe.

Charles tem ligações próximas com a família real saudita atualmente no poder, e vem realizando inúmeras visitas ao reino. Ele também tem um profundo respeito pela religião muçulmana.

Na semana passada, o príncipe jantou com um parente de Osama Bin Laden para discutir a crise. Bin Laden é o principal suspeito dos ataques terroristas contra os EUA. O encontro ocorreu no Oxford Centre for Islamic Studies, centro da Inglaterra, do qual Charles é patrono.

O jornal disse que qualquer envolvimento de Charles se daria em âmbito doméstico. Ele não viajaria à Arábia Saudita, por exemplo, mas estaria preparado para conversar com seus contatos árabes por telefone. "O príncipe está se oferecendo para ser um comunicador, e é tudo", disse uma fonte real.

A Grã-Bretanha vem desempenhando um papel basicamente logístico durante os ataques aéreos contra o Afeganistão.




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